Segundo especialista, cães podem, literalmente, morrer durante a estação mais quente do ano
Com o verão e as altas temperaturas que assolam Belo Horizonte, os cães podem, literalmente, morrer de calor. O @giro4patas conversou com um especialista sobre como prevenir o estresse térmico e manter o bem-estar do pet.
“Apatia, prostração, inapetência, respiração ofegante, língua para fora e sialorréia (baba) indicam que o doguinho está sofrendo com o calor”, revela Frederico Crepaldi, professor doutor do curso de Medicina Veterinária da Estácio Belo Horizonte.
Segundo o especialista, em casos mais graves, o companheiro de quatro patas pode apresentar hipertermia grave, que é o aumento excessivo da temperatura corporal do animal, com taquicardia, confusão mental, vômitos e diarreia.
“Caso o pet apresente esses sintomas, é imprescindível levá-lo com urgência a uma clínica veterinária mais próxima”, alerta.
O próprio cão busca seu conforto térmico ao deitar com a barriga no chão frio ou procurar lugares mais frescos e arejados, com sombra. Apesar dessa iniciativa, os tutores devem ajudá-lo a se refrescar com procedimentos simples, como manter sempre disponível, e em abundância, água fresca.
Outra ação efetiva é manter a tosa em dia, diminuindo a quantidade de pelos de animais muito peludos, como Akitas e Chowchow, e colocar coleira repelente por todo o ano, principalmente em áreas endêmicas de leishmaniose.
“Dependendo da situação podem ser ministrados banhos de mangueira ou até mesmo na piscina. O uso de sapatinhos é importante caso o animal tenha a rotina de passear na rua em dias quentes. A tosa total dos pelos da barriguinha e a tosa com objetivo da diminuição dos pelos durante o verão também são opções frequentemente adotadas para diminuir o calor. Já o filtro solar para cachorros só é indicado no focinho, mas muito provavelmente o pet o lamberá”, esclarece.
A atenção deve ser redobrada com cães doentes e idosos, como enfatiza Crepaldi. “Evite deixá-los em ambientes quentes. O uso de climatizadores e tapetes térmicos são boas alternativas. Atenção aos animais obesos, que costumam ser mais impactados pelo calor”, finaliza.
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