Cultura

Dança em Trânsito comemora vinte anos com extensa programação

Festival ocupa teatros e espaços públicos, em oito circuitos de norte a sul do país


Créditos da imagem: Divulgação

Redação Sou BH

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15/07/22 às 11:49
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Belo Horizonte foi escolhida para abrir um dos mais longevos festivais de dança contemporânea do Brasil, o Dança em Trânsito, que completa 20 anos com uma edição comemorativa que se estende por mais de três meses, percorrendo todas as regiões do país, incluindo uma parada em Paris no mês de setembro. Até o encerramento, em 24 de outubro, 36 companhias e artistas do Brasil, Eslovênia, Espanha, França, Itália, Suíça e Coreia do Sul ocupam palcos e espaços públicos de 13 capitais brasileiras e 18 outras cidades com espetáculos, residências, intercâmbios e oficinas. Nesta 20ª edição, os mineiros poderão conferir nesta sexta-feira (15/7), às 16h, os trabalhos da companhia carioca Grupo Favela, na Praça da Liberdade, e de outros grupos.

Com realização e produção do Espaço Tápias e direção artística e curadoria de Giselle Tápias e Flávia Tápias, o festival internacional Dança em Trânsito acumula, desde 2002, números superlativos, com cerca de mil apresentações em mais de 30 cidades, no Brasil e no exterior, envolvendo uma centena de companhias oriundas de 16 países, vistas por mais de 60 mil pessoas. Em 2020, durante a pandemia, realizou uma versão online – indicada ao Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA), na categoria “Difusão” – e, em 2021, a primeira edição híbrida, com passagem por 25 cidades.

 “Quando criamos o Dança em Trânsito em 2002, pensamos não apenas em fazer mais um festival de dança, mas contribuir, de alguma forma, para um maior intercâmbio entre artistas do Brasil e do exterior e para a democratização da dança, seja com a itinerância por outras capitais e pequenas cidades com pouco acesso à cultura, ou com a ocupação de espaços públicos em apresentações gratuitas, ou ainda abrindo espaço na programação a companhias e artistas fora do eixo Rio-São Paulo”, explica Giselle Tápias. “Ainda dentro desse propósito, desenvolvemos oficinas e residências com bailarinos e coreógrafos brasileiros e estrangeiros nas cidades por onde passamos e capacitação para professores multiplicadores. São ações das quais não abrimos mão ao longo dessas duas décadas, mesmo nos anos em que tivemos que adaptar o festival à situação econômica da época”, celebra.

Programação

15/07 Sexta-feira 

Praça da Liberdade 16h

Grupo Favela (Rio de Janeiro-RJ)

Coreografia: Motiró 

Palco: 50min. Livre.

15/07 Sexta-feira

Memorial Minas Gerais Vale 17h

Ginevra Panzetti / Enrico Ticconi (Itália)

Coreografia: Harleking

40min. 8 anos.

16/07 Sábado

Praça da Liberdade (do lado do chafariz) 10h

Ginevra Panzetti / Enrico Ticconi (Itália)

Coreografia: AeRea

30min. 8 anos.

Fábio Costa (Brumadinho-MG) 

Coreografia: Umbigo do sonho

22min. Livre.

Cia de Dança do Pantanal (Corumbá-MS)

Coreografia: Migrantes 

30min. Livre.

16/07 Sábado

Praça da Liberdade (do lado do chafariz) 16h

ROTAS PLURAL (18 min.)

Resultado da residência coreográfica de criação a partir do intercâmbio entre a dança contemporânea e estilos musicais populares do Brasil.

Memorial Minas Gerais Vale (auditório) 16h

Cie Felinae – Maxime Cozic (Paris-França)

Coreografia: Emprise

20min. 6 anos.

Memorial Minas Gerais Vale (sala azul) 16h

Ivan Bernadelli (São Paulo-SP)

Coreografia: Baquiana n°1

20min. Livre.