Cultura

Mostra gratuita sobre Coppola traz trilogia ‘O Poderoso Chefão’ e mais clássicos

Filmes do diretor norte-americano têm entrada franca no Cine Humberto Mauro


Créditos da imagem: Paramount Pictures/Divulgação
Primeiro filme da saga alterou trajetória de Francis Ford Coppola e impactou para sempre as narrativas sobre o mundo da máfia

Redação Sou BH

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09/04/24 às 14:53
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Diretor de obras essenciais para a compreensão do cinema feito nos Estados Unidos, Francis Ford Coppola é tema da mostra ‘As Dimensões do Poder’, que traz sessões de clássicos como ‘O Poderoso Chefão’ (1972) e ‘Apocalypse Now’ (1979). A programação gratuita fica em cartaz entre 12 de abril e 8 de maio no Cine Humberto Mauro, dentro do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro).

A seleção de títulos ainda inclui produções do diretor norte-americano que são menos conhecidas pelo público brasileiro, caso do seu longa de estreia, o terror ‘Demência 13’ (1963). Filmes com outros autores, mas que estão de certa forma relacionados ao universo de Coppola, também integram a programação – como ‘As Virgens Suicidas’ (1999), dirigido pela filha Sofia Coppola.

Ingressos

As entradas são gratuitas e ficam disponíveis na bilheteria do Cine Humberto Mauro, uma hora antes de cada sessão. Clique aqui para conferir a programação completa da mostra ‘Coppola – As Dimensões do Poder’.

O poder da autonomia

Para o gerente de Cinema da Fundação Clóvis Salgado, Vitor Miranda, revisitar a obra de Coppola representa mergulhar na realidade de uma Hollywood muito diferente da que temos hoje, em uma época em que os diretores tinham mais liberdade criativa e grandes investimentos para suas produções.

“Filmes como ‘O Poderoso Chefão’ e ‘Apocalypse Now’ tiveram orçamentos e elencos que dificilmente seriam entregues nos dias atuais a um diretor que começava sua carreira. Coppola foi um dos maiores símbolos de um tempo em que os diretores tinham total autonomia sobre seus trabalhos e, com seu olhar e talento únicos, foi responsável por verdadeiras obras primas que permanecem relevantes e fundamentais”, observa Miranda.