De acordo com os relatos, especialmente de trabalhadores do comércio, as linhas de ônibus continuam a circular com horário reduzido e baixa frota
A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) solicitou à Prefeitura de Belo Horizonte e ao Banco Central a ampliação dos serviços prestados por essas autarquias. À administração municipal, a entidade reportou as constantes reclamações que recebe por parte dos usuários do transporte público da capital. De acordo com os relatos, especialmente de trabalhadores do comércio, as linhas de ônibus continuam a circular com horário reduzido e baixa frota, o que gera aglomerações e transtornos como demora nos embarques e desembarques nas estações.
“Segundo o mais recente relatório de demanda de passageiros e oferta de viagens, disponível no site da BHTrans, o atual número de viagens é de 28% em dia útil atípico. Isso nos mostra uma defasagem desse serviço tão essencial, especialmente agora com a nova flexibilização do funcionamento do comércio”, afirma o presidente da CDL/BH, Marcelo de Souza e Silva.
Para que essa situação seja amenizada, a CDL/BH solicitou à PBH o retorno do quadro de horários tradicional de circulação dos coletivos, sem restrições ou reduções para evitar fila de espera e aglomerações em estações, paradas e no interior dos ônibus.
Bancos abertos por mais tempo
Por meio de ofício, a CDL/BH informou ao presidente do BC que o atual horário de funcionamento dos bancos, das 10h às 14h, vem gerando constantes aglomerações e transtornos, conforme relatos que a entidade recebe de seus associados. Diante disso, a CDL/BH solicitou ao Banco Central que seja retomado o tradicional horário de 10h às 16h.
“Os bancos prestam um serviço essencial à população e, diante da reabertura do comércio em seu funcionamento normal, acreditamos que as instituições financeiras também já possam ter seu horário de funcionamento restabelecido. Essa restrição de horário, além de provocar aglomerações, também dificulta o pagamento de contas e transações financeiras do comércio”, afirmou Souza e Silva no ofício enviado a Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.