Casa do Baile e museus Abílio Barreto, da Imagem e do Som e da Moda estão liberados para receber visitantes mediante agendamento prévio
Nesta quarta-feira (7), a prefeitura de Belo Horizonte reabre quatro
museus públicos para visitação presencial. O Museu Histórico Abílio Barreto
(MHAB) e a Casa do Baile terão visitação de quarta-feira a domingo, das 11h às
18h; já o Museu da Imagem e do Som de Belo Horizonte (MIS BH) e o Museu da Moda
(MUMO), receberão os visitantes de quarta-feira a sábado, das 11h às 18h.
A partir do dia 14 também será reaberto o Museu Casa Kubitschek, que
irá inaugurar uma nova exposição, com visitação de quarta-feira a domingo, das
11h às 18h. Os espaços funcionarão atendendo a todos os protocolos de prevenção
ao contágio pela Covid-19 determinados pela Prefeitura de Belo Horizonte,
incluindo o agendamento prévio, com a retirada de ingressos, gratuitamente,
pelo portal da Prefeitura.
Entre as medidas necessárias de prevenção ao contágio pela Covid-19
adotadas nos museus estão a capacidade máxima de uma pessoa a cada 5m² nos
espaços visitáveis e de circulação; o controle do fluxo de visitação, de forma
a evitar aglomerações; a disponibilização de dispensadores com álcool 70% no
acesso aos espaços expositivos; o aumento de intervalo entre visitas para
higienização dos ambientes; além da restrição de acesso às obras de arte ou
itens de exposição manipuláveis e proibição de uso de telas sensíveis ao toque
nas exposições.
A programação dos museus tem classificação
livre, podendo ser aproveitada por todas as idades, e traz diferentes
temáticas, incluindo mostras que contaram com pouco tempo de visitação devido
ao fechamento temporário em razão da pandemia. Entre elas, estão, por exemplo,
as “Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e
além”, na Casa do Baile; “Gráficografia”, que leva importantes itens
do acervo do Museu de Arte da Pampulha (MAP) para o espaço expositivo do MHAB;
e ainda “Arquivo Urbano: 100 anos de fotografia e moda no Brasil”, no MUMO.
Museu
Histórico Abílio Barreto
No MHAB, seguem em exibição duas exposições, uma no Casarão e outra na
Galeria do museu. A mostra “Complexa Cidade” é composta por dois circuitos:
Habitar a Rua e Habitar a Casa. Por meio de objetos, vestígios arqueológicos,
mapas, fotografias, pinturas e representações literárias, a exposição propõe ao
visitante uma reflexão acerca da complexidade da cidade e das múltiplas
maneiras de ocupá-la, abordando temas recorrentes à lógica da vida urbana, tais
como personagens, rua, ocupações do espaço, mobilidade, trabalho, ócio,
centralidades, ritos e poética urbana, entre outros. A mostra também está disponível em formato
virtual no Portal Belo Horizonte.
Já na exposição “Gráficografia”, o acervo do Museu de Arte da Pampulha
(MAP) e sua missão de fomentar a produção artística contemporânea são o
destaque. A mostra, que integra a programação do projeto Pampulha Território
Museus, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de
Cultura, em conjunto com o Instituto Periférico, apresenta uma seleção de obras
gráficas do MAP, ao lado de importantes itens do Museu Histórico Abílio Barreto
e de produções de artistas convidados. Em seu conjunto, a exposição irradia
grafismos compostos com recursos das artes visuais e do design, e propõe uma
reflexão acerca das linguagens e manifestações gráficas contemporâneas e suas
influências no tecido urbano e social de Belo Horizonte.
Casa
do Baile – Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design
No espaço expositivo da Casa do Baile, o público terá a oportunidade de
visitar a exposição “Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da
Pampulha: depois e além”, lançada em dezembro de 2020, como parte do projeto
Pampulha Território Museus. A iniciativa é realizada pela Prefeitura de Belo
Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal
de Cultura, em parceria com o Instituto Periférico. A mostra apresenta uma
seleção de imagens do fotógrafo francês Marcel Gautherot, gentilmente cedidas
pelo Instituto Moreira Salles, além de livros, revistas, vídeos e documentos
acerca de sua obra. A coleção enaltece a vocação da Casa do Baile como Centro
de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design.
Museu
da Moda de Belo Horizonte
O MUMO traz a exposição “Arquivo Urbano: 100 anos de fotografia e moda
no Brasil”, com o registro das mudanças no modo de vestir dos brasileiros,
traçando um panorama dos seus hábitos e costumes nos últimos 100 anos. Foram
resgatadas fotografias oriundas de álbuns de família, instituições, museus e
acervos particulares. Além de fotógrafos anônimos, que registraram o dia a dia
de suas famílias, a mostra inclui também imagens de profissionais consagrados.
Outra exposição em cartaz no MUMO é “Alceu Penna – Inventando a Moda do
Brasil”. A mostra coloca sob os holofotes o trabalho de criação do mineiro
Alceu Penna por meio de recorte da sua carreira de sucesso. Nascido em
Curvelo-MG, Alceu é figura emblemática do cenário brasileiro. Transitou pelas
áreas do design gráfico, jornalismo, ilustração, figurino, estilismo,
publicidade, cenografia e, entre outras atuações, pode ser considerado o
precursor do jornalismo de moda no Brasil. Ficou famoso pela criação das
Garotas, seção que publicava, semanalmente, de 1938 a 1964, na revista O
Cruzeiro, que revolucionou a moda e o comportamento no país durante esse
período. A exposição também está disponível em formato virtual no Portal Belo
Horizonte.
Museu
Imagem e do Som de Belo Horizonte (MIS BH)
A exposição “TV Itacolomi – A Pioneira de Minas” reúne fotografias,
depoimentos, objetos e registros audiovisuais ligados à primeira emissora de TV
de Minas Gerais. Fundada em 1955, a TV Itacolomi foi um importante marco para o
desenvolvimento das comunicações no estado, e exerceu grande influência sobre a
vida cultural em Belo Horizonte, impulsionando o surgimento e o crescimento de
diversos artistas mineiros. A mostra também está disponível em formato virtual
no Portal Belo Horizonte.