Cultura

Entre sábado e domingo acontece a edição virtual do Festival Música Estranha

O evento busca questionar e refletir sobre o fazer artístico hoje se apoiando em pautas que marcam os tempos atuais explorando a própria rede como meio de expressão


Créditos da imagem: Divulgação
Essa edição - em referência ao notório filme de Fellini - remete a um estado de suspensão, como um hiato entre tempos, entre passado e futuro, fantasia e realidade, buscando um contato próximo com o público e oferecendo aos artistas um outro tempo para a reflexão e criação artística

Redação Sou BH

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24/04/21 às 11:59
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Entre sábado (24) e domingo (25) acontece a edição virtual do Festival Música Estranha intitulada 8 ½, que traz apresentações de M. Takara, Carla Boregas e Kiko Dinucci, através de suas plataformas virtuais. Essa edição – em referência ao notório filme de Fellini – remete a um estado de suspensão, como um hiato entre tempos, entre passado e futuro, fantasia e realidade, buscando um contato próximo com o público e oferecendo aos artistas um outro tempo para a reflexão e criação artística. 

“Buscamos fugir do formato clássico de transmissão de shows ao vivo. O desafio desde o começo era encontrar um jeito novo, que mesmo diante de tantas restrições ainda despertasse o interesse do público, oferecendo uma experiência diferente diante da tela, para os dois lados. A edição 8 1 ⁄ 2 nasce então ancorada na interação entre artista e espectador, em um formato mais informal em que tentamos recriar aquela atmosfera de proximidade a que estávamos acostumados”, explica Thiago Cury, curador e idealizador do Música Estranha.

Os mediadores escolhidos em conjunto com os grupos trazem perfis diversos, desde músicos, compositores, artistas visuais e cineastas, até jornalistas e professores. Destaque para as intervenções artísticas em uma proposta curatorial inédita com cinco comissionamentos de obras multimídia, num processo de colaboração a longo prazo cujos trabalhos se iniciam nesta edição com a produção de exercícios audiovisuais e se aprofundam por nove meses  resultando na criação especial para a nona edição em novembro próximo. 

Através do encontro entre artistas que circulam entre a música de invenção, as artes sonoras e as artes visuais , o Festival busca questionar e refletir sobre o fazer artístico hoje se apoiando em pautas que marcam os tempos atuais explorando a própria rede como meio de expressão.

As cinco mesas de debate trazem temas atuais e necessários como inteligência artificial e academia e arte experimental, com convidados de diferentes áreas culturais. Complementam a programação do Festival oficinas – Tecnologia e Programação para Multimeios, com Alexandre Porres e uma amostra do ‘Música Estranhinha’, atividade dedicada aos pequenos – jovens entre 10 e 15 anos – com Lello Bezerra; também duas Mentorias, guiadas por Thiago Cury, com foco em criadores sonoros, compositores e artistas experimentais com novas abordagens na construção de carreira, na identificação de objetivos e do potencial de cada artista.

Clique aqui para conferir a programação completa.