Cultura

MM Gerdau traz programação virtual sobre arte, ciência e tecnologia em janeiro

Dando sequência à exposição inaugurada em dezembro do último ano, o Museu mantém as visitas em formato virtual com nove obras inéditas


Créditos da imagem: Leonardo Miranda

Redação

|
17/01/21 às 21:12
compartilhe

Abrindo o ano de 2021 com uma
programação cultural rica, o MM
Gerdau – Museu das Minas e do Metal retoma as atividades com a exposição
“CoMciência – Cristais do Tempo”, que segue com programação virtual ao longo de
janeiro. Outra notícia de destaque é que no dia 21 de janeiro o Museu realizará um bate-papo com o
artista Felipe Carelli, que compartilha sua experiência como
realizador de arte digital e aprofunda nos debates propostos por sua obra e,
claro, pelo recorte curatorial do Edital CoMciência.

A montagem teve como tema
proposto aos artistas “Cristais
do tempo: emergências nas fissuras do presente”. A definição
de um futuro a partir de um presente demasiadamente complexo nos leva a
refletir que é necessário pensar um tempo mais propositivo, reconstruindo nossa
proposta de humanidade e coletividade, sendo a arte e a tecnologia meios
legítimos para isso.

Para isso, os curadores do edital Tadeus Mucelli e
Alexandre Milagres selecionaram nove obras inscritas no Edital “CoMciencia”, que
inspiram e refletem o momento que vivemos, modificam nossa relação com o tempo
presente, mudam nossa percepção com os outros, com o planeta, com o visível e o
invisível, e, sobretudo, com as memórias que construímos e compartilhamos. A
exposição é o resultado de um edital que recebeu 269 inscritos dos 06
continentes do mundo, sendo 20 % de inscrições estrangeiras e 75% de propostas
inéditas.

Os interessados podem acompanhar
todas as obras propostas por meio de um tour virtual completo, em realidade
aumentada e extremamente imersivo, sendo três delas de artistas brasileiros e
outras três de nomes internacionais de destaque. São elas: “Reflexion: In Sync
/ Out of Sync”, da colombiana Claudia Robles-Angel; “Vegetal Reality Shelter
(VRS)”, do brasileiro Guto Nóbrega; e “Emancipacíon Microbiana”, da mexicana
Maro Pebo; “Estrelas no Deserto”, de Felipe Carrelli;  “obs-cu-ra”, de
Bruno Alencastro; “O Ceú na Terra”, de Luciana Ohira e Sérgio Bonilha 
“Untangling Noises of Matter”, do holandês Louise Braddock Clarke; “Silver
Tree: the sounds of wind through the crystalline forest”, “Saturn’s Breath” e
“Think Like a Mountain”, da australiana Penelope Cain; e “The universe
according to Dan Buckley”, do canadense Roberto Santiaguida. Basta visitar o
site e
mergulhar no tour virtual pela exposição. 

Debate
Virtual 

Na quinta-feira, dia 21 de janeiro, às 18h, acontece uma conversa
com Felipe Carrelli, que assina a obra “Estrelas no Deserto”.
Ao longo da conversa, Carelli abordará um pouco sobre sua pesquisa do mestrado,
o grupo de divulgação de astronomia GalileoMobile, o projeto Amanar  – do
qual o “Estrelas do Deserto” faz parte – a experiência do projeto no uso de
tecnologias para experiências em realidade virtual e sobre como o resultado
alcançado é fruto de um processo de co-criação e pesquisa. A transmissão
será feita pelo Youtube do Museu.

A programação completa e mais informações estão disponíveis no site.