Turismo

Museu do Caraça é reaberto para o público com visitas guiadas

Visitante pode fazer uma imersão na história com passeios guiados e conhecer alguns dos objetos que ficaram intactos após o incêndio de 1968


Créditos da imagem: PBCM/Divulgação

Redação

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30/11/20 às 13:11
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O Santuário do Caraça é um
dos destinos turísticos mais procurados do país.
E muito além de toda a sua riqueza natural e a vasta gastronomia, o lugar traz consigo histórias marcantes, como exemplo,
do Museu com
objetos do Colégio do Caraça. A instituição de ensino, que
foi caracterizado por sua seriedade e qualidade nos métodos educacionais, teve
alunos ilustres, como, dois presidentes da República, Afonso Pena (1906 a 1909)
e Artur Bernardes (1922 a 1926), além de governadores, senadores, deputados e
autoridades eclesiásticas.

Data marcante do Colégio do Caraça foi 28 de maio do ano
de 1968, quando um pequeno fogareiro elétrico, esquecido ligado, inflamou e deu
início ao incêndio que marcaria o último dia do tradicional Colégio. Após contido o enorme
incêndio que ficou marcado na mídia brasileira, das ruínas se ergueu o Museu do Colégio do Caraça, que ainda guarda consigo,
lembranças de como era tudo ali. Para a alegria
dos visitantes que estavam impedidos de ir ao local por causa da
Covid-19, o museu reabre
as portas com direito a visita guiada para conhecer
toda a história e objetos do local, com taxa de
R$5 por pessoa.

De acordo com Márcio Mol, gerente geral do Caraça, essa é uma
oportunidade para que os visitantes que tanto
queriam conhecer o local, possam aprender mais
sobre a história, já que tantos objetos da época do colégio,
ainda estão lá. “Vários artefatos utilizados na
época por estudantes ficam em exposição. A Grade
curricular mostra um pouco da rotina dos estudantes, além disso,
temos equipamentos máquinas de escrever que eram utilizadas pelos
padres, várias máquinas de costura e de sapataria para produção própria de uniformes e sapatos para todos e
claro, alguns móveis, como escrivaninhas e estantes que resistiram ao
incêndio do ano de 1968”, comentou.

Segundo Márcio Mol, além dos objetos, como camas e
estantes, o museu ainda
tem bem preservado, itens, como vinis antigos, que vinham com aulas de idiomas
diversos, tais como inglês, francês e latim. Com a visita guiada, ele
afirma que o visitante vai viajar no tempo.