Variedades

Totens invadem Centro de BH e indicam painéis de arte urbana

Ação faz parte do Cura - Circuito de Arte Urbana que está acontecendo na capital mineira


Créditos da imagem: Cura/ Divulgação

Redação Sou BH

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04/10/20 às 20:40
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Quem
estiver andando pelo Centro de Belo Horizonte e deparar-se com um totem, é
melhor olhar para cima: em algum lugar no horizonte se verá uma ou mais empenas
do Cura. Os totens estão posicionados em seis
pontos estratégicos para se observar as obras do festival. Além disso, eles têm
um mapa com a localização dos murais de todas as edições, a programação e
line-up do Cura 2020 e, o mais importante, um aplicador de álcool em gel para
proteger quem precisa sair de casa.

Abaixo,
uma lista dos quatro edifícios que receberão as novas pinturas do projeto!

 

Edifício Cartacho

O Edifício Cartacho e sua empena de 652m² estão localizados
na histórica Rua dos Caetés. O prédio foi construído na década de 50 e faz
parte do conjunto arquitetônico modernista de BH.
Conhecida por ser o
primeiro grande corredor comercial da cidade, a Rua dos Caetés possui mais de
50 imóveis tombados pelo Patrimônio Cultural. Entre casarões e edifícios, que
datam desde a inauguração da capital até a década de 70, a via faz parte do
cotidiano de milhares de pessoas que passam por ali todos os dias.

O edifício, em consonância com o projeto, está recebendo uma nova obra
de arte pública criada pela artista mineira Lidia Viber.


                                                                                                   Créditos: Cura/ Divulgação


Edifício Itamaraty

Construído na década de 60, O Edifício
Itamaraty vai entrar para a história do Cura e receberá a maior obra de arte
pública já criada no festival, com uma área total de 1.892m².
Atualmente,
esse título pertence à artista Milu Correch e sua pintura de 1.792m² na empena
da Garagem São José. Juntos, Itamaraty e São José formam uma esquina icônica
para a arte urbana com quase 4mil m² de mural.

Vizinho do tradicional Hotel Othon Palace, na Avenida Afonso
Pena, o prédio pode ser visto do Mirante Cura, e será a fachada para receber a
arte do artista Robinho Santana.



                                                                                                   Créditos: Cura/ Divulgação


Edifício Levy

Localizado na Avenida Amazonas, o Edifício Levy carrega
consigo uma parte essencial da história da música mineira e, nesta edição do
projeto, sua empena de 1.005,9m² também receberá uma nova obra de arte pública.

Tudo
começou em 1963, quando Milton Nascimento se muda de Três Pontas para BH e vai
morar em uma pensão no Edifício Levy. Num apartamento vizinho, viviam os irmãos
Borges: Marilton, Márcio e Lô, que se tornariam seus grandes amigos e
parceiros. Ali nascia o Clube da Esquina e, agora, essa história se cruza
também com a do Cura.

Esse
edifício, tão simbólico para a capital, receberá a arte de Daiara Tukano, a
primeira artista indígena do Brasil a pintar uma empena.



                                                                                                   Créditos: Cura/ Divulgação


Edifício Almeida

Na esquina da avenida Santos Dumont com a rua São Paulo, está
localizado o Edifício Almeida, o quarto prédio a se transformar com as novas
obras de arte pública
. Inaugurado em 1968, o Almeida nasceu como um
edifício comercial e funcionou assim até 2004, quando foi desativado. Seus
corredores e salas permaneceram vazios durante 13 anos, em pleno Centro da
cidade. Atualmente, abriga o Almeida Centro de Inspiração.

A fachada cega de 428,9m² do edifício será a tela do artista selecionado
da convocatória pública, Diego Mouro.



                                                                                                   Créditos: Cura/ Divulgação