Coletivo usa a dança como ferramenta educacional e atende em sua maioria grupos minoritários
Muito mais do que apenas diversão, a dança é uma arte que
traz benefícios para o corpo e saúde, como estímulo para o cérebro e músculos,
melhora da postura e combate à depressão. Mas, além disso, quando se torna uma
ferramenta educacional e social, a atividade tem ainda o poder de mudar vidas.
E é essa a proposta do grupo de dança Cultura do Guetto.
A história do coletivo começou em 2006, na zona leste de BH,
quando Gladstone Navarro e Fabrício Santos resolveram reunir amigos e
dançarinos para uma competição de dança de rua na capital mineira. Depois
disso, o grupo cresceu e tomou grandes proporções, continuando sob coordenação
do coreógrafo Gladstone.
Hoje o CDG se tornou uma potência no cenário de danças
urbanas, graças a contribuições e colaborações de vários artistas de BH. De
2007 para cá, o objetivo principal do grupo é claro: garantir acesso de todos
os cidadãos e cidadãs ao desenvolvimento e formação em Danças Urbanas,
promovendo a inserção e o bem-estar de grupos minoritários e excluídos,
trabalhando simultaneamente educação e formação humana, utilizando a dança como
ferramenta educacional, social e inclusiva.
O grupo atualmente se estrutura em 4 eixos, sendo eles: CDG
F.O.R.C.E, Grupo de Competição, Grupo Artístico e CDG Freestyle. Como forma de
organização, cada eixo é direcionado para uma atividade que trabalhe
desenvolvimento e aperfeiçoamento na formação em Danças Urbanas.
Todas as atividades são ofertadas gratuitamente e as
triagens para participar das atividades de formação oferecidas pelo grupo são
realizadas anualmente. O corpo docente é formado por 10 professores (as) que
são integrantes do grupo e que atuam diretamente no ensino didático e
pedagógico das Danças Urbanas.
O próximo passo do coletivo é ampliar as atividades de
formação ofertadas gratuitamente, viabilizar e garantir a inclusão de crianças
nas práticas artísticas e de educação através das aulas gratuitas de Street
Dance, Ballet e Circo.
Entretanto, para garantir que os dançarinos (as) possam
continuar engajados (as) na formação artística e humana no CGD, o grupo precisa
da colaboração de todos. Por isso, um financiamento coletivo foi criado, e a
contribuição de cada um é importante para a continuidade dos (as) integrantes
nas atividades e das ofertas de formação e ampliação das mesmas. Para ajudar,
basta acessar a página na Evoe. E para conhecer melhor o grupo, acesse a página do Instagram e site oficial.
Crédito: Pablo Bernardo