Até o momento nenhum caso de transmissão do novo coronavírus por animais de estimação ocorreu no mundo, mas, é preciso prevenir
A pandemia do Covid-19 tem tomado cada vez mais países, mas
com o devido cuidado e precauções, é possível conter a quantidade de pessoas
infectadas pelo vírus. Até o momento, houve apenas uma notificação, em todo o
mundo, de um animal de estimação contaminado. A Organização Mundial da Saúde
(OMS) tem monitorado as pesquisas que avaliam se há alguma relação entre os
pets e o vírus, mas, até o momento, não há evidência de que eles possam ficar
doentes ou transmitir o vírus.
O cachorro que teve seu exame positivo para o Covid-19
possuía uma taxa viral mínima em seu organismo. De acordo com a virologista e
professora da Universidade Federal de Minas Gerais, Érica Azevedo Costa, o
animal foi contaminado pelo seu tutor, mas ainda não se sabe se é possível que
o pet consiga transmitir para outro animais ou até mesmo para humanos.
A especialista informou também que, se a doença se comportar como a SARS, outro tipo de coronavírus que
apareceu na China em 2002 e também se espalhou pelo mundo, não é preciso se
preocupar, já que naquela época os animais contaminados não repassaram o vírus
e não apresentaram o quadro clínico típico dos humanos.
Mesmo sem casos significativos de cães, gatos e aves
portadoras do Covid-19, a OMS e a Associação Médica Veterinária Americana (AVMA)
aconselham que as pessoas com o vírus não entrem em contato com os pets, já
que há informações desconhecidas. Os órgãos orientam ainda que, mesmo para
humanos saudáveis, medidas básicas de higiene sejam tomadas ao cuidar e brincar
com os animais. Isso inclui lavar as mãos antes e depois de tocá-los.
Confira as principais orientações da OMS e da AVMA:
*Estagiária sob supervisão do jornalista Júnior de Castro