Iniciativa faz parte do Parlamento Jovem de Minas e tem parceria de câmaras municipais
Alunos do ensino médio de várias
escolas do estado vão se reunir ao longo de 2019 para discutir a discriminação étnico-racial
e propor projetos para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais para combater o
preconceito. A iniciativa faz parte do programa de formação política de
estudantes do Parlamento Jovem de Minas.
A 16ª edição conta com a parceria
de 94 câmaras municipais, que vão auxiliar os jovens na discussão sobre violências,
direitos e aspectos culturais e na formulação
das propostas. O lançamento acontece no Salão Nobre do Parlamento Mineiro, nesta
sexta-feira (12), a partir das 15h.
O programa
Os participantes receberam um texto-base com conteúdo informativo e didático. O documento trata a discriminação como
toda e qualquer forma de restrição, distinção ou exclusão que tenha
por base raça, gênero, cor da pele, origem nacional ou étnica, linha familiar,
condição social, orientação sexual, religião, valores culturais, deficiência,
entre outros, que resulta em restrição ou até mesmo anulação de direitos
individuais.
Ao longo de 2019, os estudantes vão
participar das etapas municipal, regional
e estadual. Na etapa municipal, as câmaras mobilizam os monitores do
projeto e os estudantes das escolas do ensino médio escolhidas para participar
do PJ Minas.
Nessa fase, serão discutidas e
votadas propostas para um documento a ser encaminhado às câmaras municipais. As
sugestões priorizadas serão encaminhadas para as plenárias regionais até
agosto. Em seguida, os projetos serão abordados na plenária estadual, prevista
para o dia 20 de setembro, na Assembleia Legislativa.
Ao final, o documento, resultante
da plenária final, será enviado à Comissão de Participação Popular da ALMG, que
poderá dar encaminhamentos a partir das propostas apresentadas pelos estudantes
do programa.