Turismo

Bagagem grande demais no avião? Confira as regras para o transporte de itens especiais

Equipamentos esportivos, instrumentos musicais, monitores frágeis e medicamentos precisam de acondicionamento diferente


Créditos da imagem: Icosha/Shutterstock.com

Redação Sou BH

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22/03/19 às 21:38
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Viajar de avião sempre requer planejamento,
principalmente da bagagem. Levar volumes pequenos é tranquilo, mas quem precisa
transportar equipamentos grandes e frágeis tem que se inteirar das regras e
limites com antecedência.

Esse serviço entra na categoria de
Transportes Especiais do Guia do Passageiro, seguindo o que prevê o Ministério
da Infraestrutura. Por causa das dimensões e/ou peso, essas bagagens não podem
ser consideradas parte da franquia de mão. Entre os exemplos estão alguns
modelos de televisão ou monitores, equipamentos esportivos, instrumentos
musicais, malas diplomáticas, obras de arte e instrumentos científicos.

As condições para o transporte
desses objetos devem ser verificadas com antecedência com a empresa aérea.
Geralmente, é cobrado um valor adicional, que depende do país e da rota da
viagem. Alguns itens podem ser levados dentro da cabine com você, mas pode
haver a necessidade da compra de um assento adicional.

Se houver necessidade de despachar
objetos grandes, porém frágeis, certifique-se de que estarão bem embalados e de
preferência em suportes rígidos. Para volumes mais pesados, como equipamentos
esportivos (caiaques, canoas, remos, entre outros), a companhia aérea vai
indicar um serviço de transporte de cargas.

Atendimento especial

Pessoas com necessidades
especiais que precisam viajar com cadeiras de rodas ou artigos ortopédicos de
recomendação médica têm direito ao transporte gratuito desses objetos. Esse
apoio é limitado a uma peça na cabine da aeronave, quando houver espaço
adequado, ou no compartimento de bagagem.

Quando despachados, esses
equipamentos têm que ser considerados bagagem prioritária e disponibilizados ao
passageiro no momento do desembarque.

Medicamentos

Remédios de uso controlado podem
ser transportados no avião, mas é preciso observar alguns pontos. Em voos
internacionais, leve os medicamentos na bagagem de mão, junto com a prescrição
médica e nas embalagens originais. A aposentada Maria Mendes, de 83 anos, se
informou em tempo sobre o processo antes de embarcar para Buenos Aires. Ela pretendia
colocar os comprimidos num porta-remédios, com as doses porcionadas, mas acabou
levando nas embalagens originais. “Preferi não arriscar, mesmo ocupando mais
espaço na mala”, disse.

As regras podem ser mais rígidas
dependendo do país, alguns exigem até receitas médicas traduzidas ou proíbem a
entrada de medicamentos que são legalizados por aqui. Busque as informações com
a companhia antes do embarque.

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