Variedades

Com participações especiais, Toninho Horta celebra 45 anos de ‘Terra dos Pássaros’ em show em BH

Clássico, lançado em 1979, foi o primeiro disco solo do lendário guitarrista do Clube da Esquina; show acontece dia 7, no Sesc Palladium


Créditos da imagem: Paulo TI
Terra dos Pássaros Show terá entre convidados parceiros do Clube da Esquina, como Nivaldo Ornelas e Wagner Tiso

Pedro Grossi

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27/11/24 às 12:51
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O lendário guitarrista Toninho Horta, ícone da música brasileira e do movimento Clube da Esquina, celebra os 45 anos do seu álbum de estreia ‘Terra dos Pássaros’. No palco, o guitarrista recebe convidados especiais como a cantora Joyce Moreno, o baterista Robertinho Silva, o saxofonista Nivaldo Ornelas, o pianista Wagner Tiso e a flautista Lena Horta. No repertório, clássicos como Beijo Partido, Céu de Brasília e Aquelas Coisas Todas. O show, o primeiro de uma série de concertos comemorativos que Toninho Horta deve fazer no Brasil e no mundo, acontece no dia 7 de dezembro (sábado), às 20h, no Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1056 – Centro). Ingressos Plateia I a R$ 100 (meia-entrada) e R$ 200; Plateia II a R$ 80 (meia-entrada) e R$ 160; e Plateia III a R$ 50 (meia-entrada) e R$ 100. Disponíveis no Sympla.

The Birdland

O show em BH também marca a estreia da The Birdland Band, formada por músicos seguidores do legado de Horta e o Clube da Esquina: Tattá Spalla (Violão de Aço, 12 Cordas, Guitarra e Voz), Beto Lopes (Baixo, Guitarra e Voz) e Cyrano Almeida (Bateria, Percussão e Voz) e Lizandro Massa (teclados e piano).

‘Terra dos Pássaros

A história de ‘Terra dos Pássaros’ começou de maneira inusitada: a convite de Milton Nascimento, Toninho reuniu um time de músicos de peso, incluindo Airto Moreira, Raul de Souza e Robertinho Silva, para gravar durante quatro dias em estúdio, na pacata e paradisíaca Malibu, na Califórnia, em 1976.

O nome do álbum surgiu a partir da guitarra Gibson Birdland, comprada por Toninho em Los Angeles e que marcou a sonoridade do disco. O álbum só seria lançado três anos depois, em 1979, pela EMI Odeon, no Brasil.

“A oportunidade surgiu a partir da sugestão do amigo “Bituca” Milton Nascimento que me disse: “Toninho, chama o Ronaldo (Bastos) e grava um disco aqui no Shangri-la. Sobraram algumas fitas de rolo de 2 polegadas para a mesa de 16 canais, temos o engenheiro de som Jeremy e 4 dias de bobeira, pois já terminei o meu disco”.

Na vibe do estúdio com cachorro entrando e saindo, visitas de Joe Cooker e dos músicos Herbie Hancock, Wayne Shorter, Raul de Souza em frente ao mar de Malibu no verão, começamos a gravar. Robertinho, Novelli, Georgiana de Moraes, Airto, Raul e Fattoruso fizeram as bases. No retorno ao Brasil completei com vozes, flautas e orquestra”, lembra Toninho.

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