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Fundação Clóvis Salgado exibe mostra Cinema e Patrimônio Histórico

Local não informado

Fundação Clóvis Salgado exibe mostra Cinema e Patrimônio Histórico

Evento encerrado
  • Gratuito

Data

04/12/20 até 20/12/20

Seg, Ter, Qua, Qui, Sex, Sab, Dom | 02:00 - 01:59


Créditos da imagem: O Padre e a Moça/ Reprodução

A mostra Cinema e Patrimônio Histórico em Minas Gerais surge como mais uma potência de celebração, difusão e valorização do patrimônio do estado, ressaltando a importância da cultura mineira, rica em seus 300 anos de existência. O evento é realizado pela Fundação Clóvis Salgado, por meio do Cine Humberto Mauro e em conjunto com o Centro Técnico Audiovisual (CTAv), o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA) e o Arquivo Público Mineiro (APM), reforçando a parceria entre essas instituições.

 São 34 produções, entre curtas e longas, que ficarão disponíveis do dia 4 (hoje) ao dia 20 de dezembro, de forma gratuita, na plataforma virtual exclusiva do Cine Humberto Mauro. As classificações indicativas dos filmes variam conforme o título.

Além das exibições, a mostra contará com debates sobre cinema, difusão e preservação do patrimônio histórico dentro das consagradas séries História Permanente do Cinema Especial e Cinema e Psicanálise. 

 

Destaques da Mostra

Longa-metragem dirigido por Humberto Mauro com direção de fotografia feita pelo cinematógrafo Edgar Brasil, Sangue Mineiro (1930) enaltece os aspectos naturais e urbanos de Minas Gerais, com cenas e planos gerais do estado. “Priorizando sempre temas nacionais, Mauro sistematizou um novo modo de se fazer cinema no Brasil. O cineasta dá o nome à Sala de Cinema do Palácio das Artes e foi contemplado, em 2014, com uma grande retrospectiva”, ressalta Bruno Hilário, gerente do Cine Humberto Mauro.

O filme O Padre e a Moça (1965), de Joaquim Pedro de Andrade, também compõe a programação. Livremente inspirado no poema O padre, a moça, de Carlos Drummond de Andrade, o filme se passa em uma cidade mineira na qual Mariana (Helena Ignez) se apaixona por um padre (Paulo José) recém-chegado em missão sacerdotal. Sagrada Família (1970), de Sylvio Lanna, será outro integrante da agenda. O longa é um dos expoentes do chamado Cinema de Invenção, e narra a trajetória de quatro membros de uma família burguesa que se desfazem de seus bens materiais e, consequentemente, de sua história. Cabaret Mineiro (1979), de Carlos Alberto Prates Correia, é outro dos filmes da década de 1970 exibidos na mostra.

Os longas contemporâneos Pipiripau, O Mundo de Raimundo (2013), de Aluízio Salles Jr; YãmĩYhex: As Mulheres-Espírito (2019), de Sueli Maxakali e Isael Maxakali; e o documentário em homenagem ao músico e compositor Flávio Henrique Antes que o tempo defina o que sou (2019), de João Borges, se unem ao conjunto da programação.

O destaque também vai para os curtas-metragens A Hora Vagabunda (1998), de Rafael Conde; Ãgtux (2005), de Tania Anaya; Pólis (2009) de Marcos Pimentel; Armazém de Imagens (2010), de Maria de Fátima Augusto; Carga Viva (2013), de Débora de Oliveira; Moto-Perpétuo (2015), de João Borges; e Nove Águas (2019), de Gabriel Martins.

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