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Palácio da Arte reabre galerias com Festival Internacional de Fotografia de BH

Palácio das Artes

Palácio da Arte reabre galerias com Festival Internacional de Fotografia de BH

Evento encerrado
  • Gratuito

Data

08/07/21 até 05/08/21

Seg, Ter, Qua, Qui, Sex, Sab | 12:00 - 23:00

Dom | 19:00 - 22:00


Créditos da imagem: @fcs.palaciodasartes

Nesta quinta-feira (8), a exposição Imagens Resolutivas, resultado da 4ª edição do Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte (FIF-BH), será aberta ao público pela primeira vez. A mostra ocupa três galerias do Palácio das Artes (Galeria Genesco Murta, Galeria Arlinda Corrêa Lima e Galeria Aberta Amilcar de Castro), além da fachada, e a CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais. 

Cada galeria trará um corpo de artistas que discute um conflito da contemporaneidade. Em dimensões poéticas, propositivas e resolutivas, as imagens apresentam reflexões que debatem desde o campo da biodiversidade planetária, até questões de resgate de memória ancestral, pensando no campo dos valores simbólicos.

As imagens apresentadas na CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais contam com o recorte temático de apreensão, pelos artistas, da fração natural e artificial do mundo. A curadoria conta com trabalhos que utilizam algoritmos generativos, refletindo acerca da artificialidade dos processos da construção fotográfica. O impacto de softwares de melhoramento imagético e a distorção na visão da auto-imagem de cada indivíduo, assim como a superprodução de plástico no nosso meio ambiente, também são temáticas exploradas pelas fotografias que ocuparão o espaço.

Na Galeria Arlinda Corrêa Lima, a curadoria traça um panorama em torno das questões sociais, do sucateamento dos direitos humanos e previdenciários, e do racismo estrutural na sociedade brasileira, propondo reflexões sobre os modelos de organização política vigentes. Já na Galeria Genesco Murta, as obras discutem a noção de identidade e memória, com destaque para os valores e mitologias locais e a percepção dos artistas sobre ancestralidade.

Na Galeria Aberta Amilcar de Castro será feito um contraponto de dois artistas sul-africanos: Lebohang Kganye e Haroon Gunn-Salie, que terão suas imagens exibidas em totens de grande formato. As imagens de Kganye trabalham a dimensão da memória político-social e a representação das populações negras na África do Sul. Já Gunn-Salie discute a fragilidade do conceito de democracia que organiza as estruturas de poder: o artista reflete sobre as formas de repressão em relação às insatisfações populares e aos protestos por melhoria e garantia de direitos.

O Festival Internacional de Fotografia de Belo Horizonte (FIF-BH) promove o encontro entre a fotografia e outros meios de expressão criativa. Tem como proposta transformar BH em um polo de convergência para a discussão sobre a produção da imagem fotográfica no Brasil e no mundo, por meio de palestras, debates, exposições, workshops, leituras de portfólios, apresentação de artigos acadêmicos, projeções, mostras de livros e pela realização de uma maratona fotográfica.

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