Arte, Eventos

PBH premia Mestres e Mestras da Cultura Popular da capital

Teatro Francisco Nunes

Av. Afonso Pena - Parque Municipal, s/n Centro - Belo Horizonte/MG

Evento encerrado
Gratuito Data

Dia 29/06/2024

Sáb | 11:00 - 13:00


Créditos da imagem: Ricardo Laf
Mestres da Cultura Popular de Belo Horizonte
compartilhe

No próximo sábado (29 de junho), às 11h, no Teatro Francisco Nunes, acontece a cerimônia da 6ª edição do “Prêmio Mestres da Cultura Popular”, prêmio concedido pela prefeitura de Belo Horizonte que reconhece, valoriza e divulga a atuação de mestras e mestres responsáveis pela transmissão e perpetuação de saberes, celebrações e formas de expressão que compõem o patrimônio cultural da cidade. Além de prêmio de R$ 15 mil, os homenageados receberão certificado e escultura de autoria do artista mineiro Jorge dos Anjos.  

A secretária Municipal de Cultura e presidente interina da Fundação Municipal de Cultura, Eliane Parreiras, destaca a importância deste reconhecimento público. “As Mestras e Mestres da Cultura Popular cumprem um papel fundamental na sociedade, que é a transmissão dos saberes, das tradições, costumes e histórias que fazem parte da nossa identidade cultural”. 

As Mestras e os Mestres indicados para participar do 6º Prêmio são reconhecidos como pessoas de referência por suas comunidades e são vinculados a vários segmentos da cultura popular de BH como bordado, capoeira, cultura alimentar, ofício de carroceiro, dança afro, reinados, candomblé, kimbanda, boi da manta, literatura de cordel, costura, hip-hop, medicina popular, omolokô, samba, viola, cavalo marinho e benzeção. 

Conheça os Mestres e Mestras da Cultura Popular

Eunice do Prado Miguel (in memorian): Tinha 99 anos , era  Makota desde 1987, e atuava no Terreiro Nzo Jindanji  Kuna Nkosi, no Bairro Concórdia.

Evelina Pereira da Silva: Também conhecida como “Dona Amélia”, tem 83 anos e é Rainha Conga Guarda de Congo Nossa Senhora do Rosário do Bairro Urca e benzedeira no bairro Urca, na Pampulha desde 1976.

Carlos Alberto dos Santos: Conhecido como Cacá, tem 68 anos e há 34 anos é um guardião da Velha Guarda do Samba através de seu bar, no bairro São Paulo (Bar do Cacá), lugar de referência para o samba de BH.

Cecilia Maria Cesário: Também conhecida como “Mãe Cecília”, tem 85 anos e atua no Centro Espírita Pai João de Aruanda desde 1991, no Bairro Letícia.

César Augusto da Silva: Tem 54 anos e é uma importante liderança da religião de Matriz Africana e Instrutor de Língua Yorubá para iniciantes, desde 1992, no Ilê Axé  Oyá Kurugesi, no Bairro Paraíso.

Dino de Oliveira Marangoni: Tem 63 anos e atua como equilibrista, malabarista e palhaço, ator, professor circense, compositor, pesquisador da arte cômica e pesquisador do folclore e da cultura popular.

Elisabeth Maria Lisboa: Também conhecida como Mãe Beth, tem 65 anos e tem como atividade cultural a culinária tradicional e comida de terreiro, desde 1994, no Ilê Axé Afonjá Oxeguiri, no Bairro Concórdia.

Isabel Antônia Coutinho: Tem 74 anos, atua como líder comunitária e religiosa da Associação Cultural Afro-Brasileira Tenda Espírita Umbandista Pai João e Vovó Catarina de Aruanda – Nzo-Kabila, desde 1970, no Bairro Concórdia.

Joana de Araújo Silva: Também conhecida como “Mãe Inaré”, tem 79 anos, atua desde 1979 como Mãe de Terreiro no Centro Espírita Adequá Nanã Buruquê e Oxalá, no Bairro Camargos. 

João Bosco de Araújo: Também conhecido como “Tat’etu  de Nkise Arabequem”, tem 69 anos, e atua como Tateto de Nkise desde 1975, no Conjunto Túnel de Ibirité, no Barreiro.

José das Graças Rolim: Tem 76 anos e atua como Mestre Bonequeiro desde 1980, em diversos locais de Belo Horizonte, entre eles os bairros Jardim Alvorada (Regional Pampulha) e Piratininga (Regional Venda Nova).

Júnia Bertolina da Silva: Tem 58 anos, atua como artista e arte-educadora de Dança Afro e Corporeidades Negras desde 1995 na Cia. Baobá.

Kelma Zenaide da Silva: Tem 52 anos, atua como Culinarista desde 1993 no Bairro Serra Verde, tendo como referência a cultura alimentar de matrizes africanas.

Maria de Jesus Carlota: Tem 87 anos, atuante no Sagrado de Matriz Africana desde 1950. Liderança religiosa no Centro Cultural Religioso Angolense e Umbandista Nanã e Xangô, no Bairro Flávio Marques Lisboa.

Maria Eni Viana Santana: Também conhecida como “Dona Aninha” ou “Tia Aninha”, tem 87 anos é Benzedeira e Mãe de Santo desde 1976, no Terreiro Pai Joaquim de Embaé, no Bairro São Lucas.

Maria Nilce Lopes Cardoso: Tem 70 anos, e atua como Benzedeira desde 1971 no Bairro Pirajá.

Neli Martins de Souza: Também conhecida como “Yá Neli” ou “Mãe Neli”, tem 73 anos e atua como Benzedeira/Raizeira e Mãe de Santo desde 2003, no Bairro Santa Terezinha.

Nelson Mateus Nogueira: Também conhecido como “Tat’etu Nepangi”, tem 96 anos, é pessoa fundamental da história dos sagrados de matrizes africanas em Belo Horizonte. É um dos precursores da Festa de Pretos Velhos e Iemanjá e atua como Tat’etu de Nkise desde 1961, no Bairro Sarandi. 

Norberto Fernandes Damasceno: Mestre Beto Onça tem 61 anos e atua como Mestre de Capoeira desde 1978. 

Olegário Alfredo da Silva: Tem 70 anos, atua como Cordelista, Xilogravurista e Rabequeiro há cerca de 50 anos em várias cidades, escolas, comunidades e festas literárias.

Reinaldo de Oliveira: Mestre Rei, tem 62 anos e atua como Mestre de Capoeira desde 1976 na Igreja das Mercês no Bairro Paraíso.

Ricardo Casimiro Gasparino: Tem 53 anos e atua como Capitão de Reinado e Mestre do Boi da Manta desde 1994, no Bairro Concórdia. 

Sebastião Alves Lima: Tem 61 anos e é Mestre Carroceiro desde 1968, atua no Barreiro e Região Metropolitana.

Iracema Pereira Moreira: Tem 77 anos e é Rainha Perpétua da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário do Jatobá desde 1989, no Bairro Itaipu.

Fauze Elias Nacle: Tem 80 anos e é referência para o carnaval de Belo Horizonte sendo fundador e presidente do Bloco Caricato Corsários do Samba, atuante desde 1961, no Bairro Floresta.

Como acompanhar a cerimônia de premiação dos Mestres da cultura

Cerimônia de Premiação – Prêmio Mestres da Cultura Popular de Belo Horizonte

Data: dia 29 de junho, sábado, às 11h

Entrada Gratuita: sujeito à lotação do espaço

Local: Teatro Francisco Nunes – Av. Afonso Pena, S/N – Parque Municipal Américo Renné Giannetti