“Democracia: Liberdade e direitos para todes” é o tema da 24º Parada do Orgulho LGBT de Belo Horizonte, que tem concentração marcada para as 11h deste domingo (9/7) na Praça da Estação. Antes de sair em cortejo pelas ruas do Centro, o evento promove horas de programação cultural em palco montado na praça, por onde passam mais de 50 atrações incluindo shows de artistas locais e da Região Metropolitana, apresentações de dança, performances de drag queens e outros atos. 

Às 16h, a Parada começa a desfilar com apoio de 5 trios elétricos em meio à multidão – o público é estimado em 200 mil pessoas para esta edição. O percurso passa pela Rua Guaicurus na altura do quarteirão entre Avenida dos Andradas e Rua da Bahia, segue pela Rua da Bahia até o acesso à Avenida Amazonas, cruza a Praça Sete e se encerra na Praça Raul Soares, já no Barro Preto. A realização é do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (Cellos-MG) em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Tanto o palco como os trios elétricos da Parada também são espaço para discursos e manifestações políticas de integrantes da comunidade LGBTQIA+ – a sigla representa lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, a comunidade queer, pessoas intersexuais, assexuais e agênero. Outras versões recentes da sigla incluem ainda as letras P para pansexuais e N para pessoas não-binárias. O símbolo + indica que a comunidade é vasta e diversa, cabendo ainda a inclusão de outras identidades e orientações que não tenham sido representadas pelas letras que vêm antes do sinal.

A PBH acredita que a 24ª Parada do Orgulho LGBT vai aquecer o comércio e a cadeia de serviços na capital mineira, com movimentação estimada em R$ 19 milhões para este ano e uma parte significativa de aportes vindo de fora da cidade. “As pesquisas nos mostram que o gasto médio das pessoas na Parada é cerca de R$ 79 e que 40% dessas pessoas não são de Belo Horizonte, sendo que cerca de 15 a 18% são do interior ou de outros estados, o que significa que, aproximadamente R$ 8 milhões vêm de fora da cidade e circula no dia da Parada”, explica o subsecretário de Direitos de Cidadania, Thiago Alves.