Sesc Palladium - Centro
Avenida Augusto de Lima, 420 Centro - Belo Horizonte/MG
De 29/09/2023 até 30/09/2023
Sex, Sáb | 20:30
No libreto imaginado pelo grande poeta do romantismo francês Gautier, a jovem camponesa Giselle é traída e morre de amor, voltando para vingar-se do amante traidor na forma de uma Willi – espíritos de virgens que morreram antes de se casarem. Vingativas, elas fazem dançar até a morte os homens que encontram na estrada, às altas horas da noite. É em torno deste enredo que acontece Giselle, libreto de Théophile Gautier com música de Adolphe Adam, considerado um dos balés mais famosos do mundo, estreado em 1841 na Ópera de Paris. Com concepção e adaptação de Hélio Bejani e Jorge Texeira (segundo Jean Coralli e Jules Perrot), e realização da Associação dos Amigos do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, o espetáculo chega a Belo Horizonte para apresentações nos dias 29 e 30 de setembro, sábado e domingo, às 20h30, no Grande Teatro do Sesc Palladium, com participação do Ballet do Theatro Municipal do Rio.
Uma das curiosidades de Giselle é ser um dos poucos balés dançados ainda com tutu romântico – ou seja, saias das bailarinas na altura da panturrilha que remontam as crinolinas da segunda metade do século XIX. Giselle exige técnica e emoção de seus intérpretes, cuja expressão facial conta muito na apresentação da obra. O papel de Giselle é um dos mais ambicionados do repertório, já que exige tanto perfeição técnica, quanto graça e lirismo.
Depois de anos apresentando a tradicional produção de Sir Peter Wright, o Ballet do Theatro Municipal do Rio de Janeiro mostra uma versão baseada na coreografia original de Jean Coralli e Jules Perrot, concebida e adaptada por Hélio Bejani e Jorge Texeira. “Considerando a importância de nossa Companhia dentro da tradição dos grandes clássicos de repertório e sendo a única no país a preservar estas características apresentamos o Ballet Giselle, uma das obras mais importantes no cenário mundial. Com esta versão, procuramos passar com clareza todas as sensações necessárias para que o público, mesmo sem conhecer o libreto, possa sentir a dramaticidade e perceber as variações emocionais sugeridas dentro das características de cada personagem.”, afirma Hélio Bejani, diretor geral do espetáculo.