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Com o público presente, Filarmônica traz a BH o pianista israelense Alon Goldstein

Sala Minas Gerais

Com o público presente, Filarmônica traz a BH o pianista israelense Alon Goldstein

Evento encerrado

Data

08/07/21 até 09/07/21

Qui, Sex | 22:30 - 00:30


Créditos da imagem: Meagan Cifnoli

O pianista israelense Alon Goldstein apresenta-se pela primeira vez com a Filarmônica de Minas Gerais e interpreta o Segundo concerto para piano, de Brahms, nesta quinta (8) e sexta (9), às 20h30, na Sala Minas Gerais. A evocação das experiências de Mendelssohn em sua viagem à Escócia foi traduzida em uma das mais belas obras sinfônicas do século XIX, a Sinfonia nº 3 em lá menor, op. 56, “Escocesa”, obra a ser interpretada pela Orquestra na mesma noite. A regência é do maestro Fabio Mechetti, Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais.

As apresentações terão presença de público, sendo que a venda de ingressos estará disponível somente para a apresentação de sexta-feira (9/7), a partir das 15h do dia 8, no site www.filarmonica.art.br ou na bilheteria da Sala Minas Gerais. O concerto de quinta-feira terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube. Em função das medidas de segurança, o acesso à Sala será encerrado cinco minutos antes do horário do concerto, nas duas apresentações; assim, as portas serão fechadas às 20h25.

Durante as apresentações, haverá um intervalo de 20 minutos, quando serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é de Werner Silveira, e a convidada é a Professora da Escola de Música da UFMG, Doutora em Educação Musical pela Universidade de Londres, Heloísa Feichas.

Este projeto é apresentado pelo Ministério do Turismo, Governo de Minas Gerais, Instituto Cultural Vale e Cemig, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Realização: Instituto Cultural Filarmônica, Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de MG, Governo do Estado de Minas Gerais, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Governo Federal.

Alon Goldstein, piano

Alon Goldstein fez sua estreia orquestral aos 18 anos com a Filarmônica de Israel sob a batuta de Zubin Mehta; há algumas temporadas, retornou a essa orquestra para executar o Concerto nº 1 de Beethoven com o maestro Herbert Blomstedt. Nos últimos anos, se apresentou com a Filarmônica de Los Angeles, a Orquestra da Filadélfia, as Sinfônicas de São Francisco, Baltimore, St. Louis, Houston, Vancouver, Kansas City, Indianapolis, Carolina do Norte, e em turnês na França, Rússia, Romênia e Bulgária. Defensor apaixonado da educação musical, Alon Goldstein foi recentemente homenageado com o prêmio "Society of Scholars", concedido a ele por sua alma mater, a Universidade Johns Hopkins, em reconhecimento às suas realizações e contribuições. Atua como Diretor Artístico de uma série de concertos em Santa Cruz, na Califórnia, e foi recentemente nomeado Diretor Artístico do Festival Mount Angel Abbey Bach, no Oregon. É criador da Emerald Coast Music Alliance, cujo festival anual, na Flórida, é dedicado a compartilhar gratuitamente a beleza da música clássica com comunidades carentes.

Maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular

Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York. Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.

Repertório

Felix Mendelssohn (Alemanha, 1809 – 1847) e a Sinfonia nº 3 em lá menor, op. 56, "Escocesa" (1829/1842, revisão 1843)

Quando Felix Mendelssohn contava vinte anos de idade, seu pai, rico banqueiro de Berlim, decidiu patrocinar-lhe uma viagem de três anos pela Europa, para que o filho tentasse uma carreira no exterior. Entre 1829 e 1832, Felix visitou o Reino Unido, Bavária, Áustria, Suíça, Itália e França. Em 30 de julho de 1829, em Edimburgo, Mendelssohn encontrou a inspiração para a sua Sinfonia Escocesa: “hoje visitamos o castelo de Holyrood, onde a Rainha Maria viveu e amou. A capela ao lado está sem teto e repleta de mato e erva. Foi neste altar, hoje em ruínas, que ela foi coroada Rainha da Escócia. Acredito ter encontrado, hoje, o início de minha Sinfonia Escocesa”. Durante o inverno de 1830/1831, em Roma, Mendelssohn começou a compor sua Sinfonia nº 3. Mas logo teve de deixá-la de lado, pois sua atmosfera não condizia com o clima ensolarado da Itália: “não consigo recuperar o cenário enevoado da Escócia”. Apenas dez anos depois ele retomaria a composição da Terceira, terminando-a em Berlim, em janeiro de 1842. A primeira apresentação aconteceu em março, em Leipzig, sob a regência do autor. Em 13 de junho Mendelssohn regeu sua Sinfonia nº 3 em um concerto com a Philharmonic Society, em Londres. O enorme sucesso o encorajou a dedicá-la à Rainha Vitória, que tanto admirava sua música.

Johannes Brahms (Alemanha, 1833 – Áustria, 1897) e o Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, op. 83 (1878/1881)

Brahms compôs dois concertos para piano, separados por um intervalo de mais de vinte anos. O de nº 2 foi planejado como uma grande sinfonia com piano, em quatro movimentos. A obra tem proporções inéditas e os pianistas a consideram uma das mais difíceis do repertório, devido à profundidade de sua expressão e à complexidade da escrita. As exigências feitas a toda a orquestra se equiparam às do piano. Sobretudo — e apesar de suas dimensões — o concerto consegue o milagre de revelar, dentro do aparato orquestral, a intimidade do discurso da música de câmara, sugerindo uma ampliação das obras de Brahms para cordas e piano.

Pontos de venda

R$ 50 (Coro), R$ 50 (Terraço), R$ 50 (Mezanino), R$ 60 (Balcão Palco), R$ 80 (Balcão Lateral), R$ 105 (Plateia Central), R$ 135 (Balcão Principal) e R$ 155 (Camarote)

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