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História de amor e rivalidade, balé clássico ‘Coppélia’ ganha remontagem em BH

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Uma mulher busca descobrir quem é a misteriosa rival que cativou o coração de seu namorado em 'Coppélia', balé que chega nesta sexta-feira e sábado (1º e 2/12) ao Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537 - Centro). A remontagem do clássico francês conta com mais de 100 estudantes da Escola de Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), além de convidados especiais da Cia de Dança Palácio das Artes e da ATM Centro Cultural de Dança. Ingressos gratuitos ficam disponíveis no dia anterior a cada apresentação, a partir do meio-dia, tanto nas bilheterias do teatro como pelo site Eventim

Dança, música e mímica são elementos essenciais na narrativa que acompanha a trajetória da jovem Swanilda, uma bela habitante de um pequeno povoado na Polônia. Ela descobre que seu pretendente, Franz, está cortejando uma outra moça, representada como uma figura enigmática que sempre aparece lendo um livro na sacada da casa do exótico Dr. Coppélius. Em meio a uma festa na rua, Swanilda encontra por acaso a chave da residência e decide, junto com algumas amigas, entrar no imóvel para conhecer sua rival. 

O espetáculo conhecido mundialmente estreou originalmente em 1870, em Paris, com canções assinadas por Léo Delibes e coreografia do bailarino Arthur Saint-Léon – a versão do Cefart tem direção artística da coreógrafa e professora Miriam Tomich. A montagem original é apontada como pioneira na introdução de manifestações artísticas populares ao universo do balé clássico, com presença de danças folclóricas vindas de Polônia, Hungria, Espanha e Escócia. Também foi um dos primeiros balés a introduzir o uso de bonecas e autômatos, recursos que persistem até hoje nas montagens.

Remontar uma obra tão importante e que pertence ao panteão dos balés mais famosos é também um desafio estimulante para os jovens bailarinos em formação, como explica a coreógrafa. "Os balés de repertório foram preservados durante todos esses anos devido ao rigor em manter as peças mais próximas do original. Entretanto, precisamos sempre adaptar conforme a necessidade dos bailarinos, visto que os corpos diferem e as técnicas mudam de acordo com as escolas de balé. Sendo assim, buscamos a versão que mais se aproxima do grupo com o qual estamos trabalhando, enaltecendo a técnica e performance dos alunos", detalha Tomich.

'Coppélia' - balé de fim de ano da Escola de Dança do Cefart
Sexta-feira e sábado (1º e 2/12) às 20h no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537 - Centro)
Ingressos gratuitos ficam disponíveis um dia antes de cada apresentação, a partir do meio-dia, nas bilheterias do teatro e pelo site Eventim
Classificação: livre
Mais informações: (31) 3237-7399

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Uma mulher busca descobrir quem é a misteriosa rival que cativou o coração de seu namorado em ‘Coppélia’, balé que chega nesta sexta-feira e sábado (1º e 2/12) ao Grande Teatro do Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro). A remontagem do clássico francês conta com mais de 100 estudantes da Escola de Dança do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), além de convidados especiais da Cia de Dança Palácio das Artes e da ATM Centro Cultural de Dança. Ingressos gratuitos ficam disponíveis no dia anterior a cada apresentação, a partir do meio-dia, tanto nas bilheterias do teatro como pelo site Eventim

Dança, música e mímica são elementos essenciais na narrativa que acompanha a trajetória da jovem Swanilda, uma bela habitante de um pequeno povoado na Polônia. Ela descobre que seu pretendente, Franz, está cortejando uma outra moça, representada como uma figura enigmática que sempre aparece lendo um livro na sacada da casa do exótico Dr. Coppélius. Em meio a uma festa na rua, Swanilda encontra por acaso a chave da residência e decide, junto com algumas amigas, entrar no imóvel para conhecer sua rival. 

O espetáculo conhecido mundialmente estreou originalmente em 1870, em Paris, com canções assinadas por Léo Delibes e coreografia do bailarino Arthur Saint-Léon – a versão do Cefart tem direção artística da coreógrafa e professora Miriam Tomich. A montagem original é apontada como pioneira na introdução de manifestações artísticas populares ao universo do balé clássico, com presença de danças folclóricas vindas de Polônia, Hungria, Espanha e Escócia. Também foi um dos primeiros balés a introduzir o uso de bonecas e autômatos, recursos que persistem até hoje nas montagens.

Remontar uma obra tão importante e que pertence ao panteão dos balés mais famosos é também um desafio estimulante para os jovens bailarinos em formação, como explica a coreógrafa. “Os balés de repertório foram preservados durante todos esses anos devido ao rigor em manter as peças mais próximas do original. Entretanto, precisamos sempre adaptar conforme a necessidade dos bailarinos, visto que os corpos diferem e as técnicas mudam de acordo com as escolas de balé. Sendo assim, buscamos a versão que mais se aproxima do grupo com o qual estamos trabalhando, enaltecendo a técnica e performance dos alunos”, detalha Tomich.

‘Coppélia’ – balé de fim de ano da Escola de Dança do Cefart
Sexta-feira e sábado (1º e 2/12) às 20h no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1537 – Centro)
Ingressos gratuitos ficam disponíveis um dia antes de cada apresentação, a partir do meio-dia, nas bilheterias do teatro e pelo site Eventim
Classificação: livre
Mais informações: (31) 3237-7399