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Língua Afiada - Ouvir o rio: uma escultura sonora de Cildo Meireles

Museu das Minas e do Metal

Língua Afiada - Ouvir o rio: uma escultura sonora de Cildo Meireles

Evento encerrado
  • Gratuito

Data

20/03/14 até 20/03/14

Seg, Ter, Qua, Qui, Sex, Sab, Dom | 21:30


A série Língua Afiada recebe a estreia em Belo Horizonte do documentário "Ouvir o rio: uma escultura sonora de Cildo Meireles" (Brasil/2012), seguida de bate-papo com a diretora Marcela Lordy. Quinta-feira, 20 de março, às 19h 30, no Museu das Minas e do Metal.

O filme mergulha no trabalho do artista plástico na busca do som das principais bacias hidrográficas brasileiras e das águas processadas pelo homem. É o relato das viagens que Cildo fez das cataratas de Foz do Iguaçu (PR) à pororoca de Macapá (AP), do Parque das Águas Emendadas (DF) à foz do rio São Francisco (SE e AL). O áudio foi levado a estúdio para a junção dos vários trechos, combinados à cacofonia das águas residuárias e às gargalhadas humanas.

Revela a relação dos habitantes dessas regiões com a água e potencializa a percepção entre o som e a imagem. Cildo encontra nova forma de exprimir a relação da humanidade com esse elemento essencial à vida. O trabalho começou com um caráter puramente poético e sonoro, mas acabou ganhando dimensões políticas dentro de um tema de importância planetária. Desde o seu lançamento, já participou de festivais e mostras no Brasil, Argentina, França, Rússia, China, Colômbia, Chile e Canadá.

O evento integra o Toda Quinta e Muito MMMais, com atrações gratuitas nas noites de quinta-feira e novas propostas de interação entre artistas e público.

Classificação etária: 12 anos

Cildo Meireles
Há mais de 40 anos, o carioca tem se afirmado como voz única na arte contemporânea, construindo uma obra impregnada pela linguagem internacional da arte conceitual, mas que dialoga de maneira pessoal com o legado poético do neoconcretismo brasileiro de Lygia Clark e Hélio Oiticica. Seu trabalho pioneiro no campo da arte da instalação prima pela diversidade de suportes, técnicas e materiais, apontando quase sempre para questões mais amplas, de natureza política e social. No pavilhão que leva o seu nome no Centro de Arte Contemporânea Inhotim (MG), há três de suas instalações: “Através” (1983-1989), “Desvio para o Vermelho: Impregnação, Entorno, Desvio” (1967-1984) e “Glove Trotter” (1991).

Marcela Lordy
Paulista, é graduada em Cinema pela FAAP e estudou direção de atores na Escuela Internacional de Cine y Televisión (Cuba/2002). Filmou os vídeos do monólogo “Louise Valentina” (2010), com a atriz Simone Spoladore, que ganharam vida própria e tornaram-se o curta “Sonhos de Lulu”. Integrou a comissão de seleção do 24º Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo (2013). Para a TV, dirigiu episódios da série infantojuvenil “Julie e os fantasmas” (Mixer), vencedora do International Emmy Awards 2012. Atualmente prepara seu primeiro longa de ficção, “A origem da primavera”, adaptação da obra “Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres”, de Clarice Lispector.

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