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Mostra Cineclube Comum - Cine Sesc Palladium

Cine Sesc Palladium

Mostra Cineclube Comum - Cine Sesc Palladium

Evento encerrado
  • Gratuito

Data

03/04/14 até 03/04/14

Seg, Ter, Qua, Qui, Sex, Sab, Dom | 16:00


No mês de abril, o Cine Sesc Palladium recebe a Mostra Cineclube Comum. A iniciativa procura, por meio da exibição e discussão de uma variada seleção de filmes premiados nos principais festivais do mundo, tornar visível uma incandescente seara da produção cinematográfica atual. Serão exibidos os filmes “Em construção”, “Prisões – nosso corpo é uma arma”, “Imagens da prisão” e “48”, sempre às 20h, seguidos de um debate com um crítico convidado.

03/04, Em construção, de José Luis Guerín, Espanha/França, 2001, 125 min. Classificação: 16 anos.

Durante três anos, José Luis Guerín registrou, com um rigor obsessivo, a demolição de uma seção inteira do bairro chinês de Barcelona, habitado pelas classes trabalhadoras em processo de desintegração, e a construção de um complexo residencial moderno para a nova classe média catalã. Mas enquanto se processa a construção da cidade do futuro, o passado se declara: tanto na estranha descoberta de um cemitério romano sob as fundações do novo edifício, quanto na riqueza cultural revelada na conversa entre dois antigos vizinhos. Recebeu o prêmio especial do júri no Festival de San Sebastián.
Após a sessão, debate com o pesquisador Roberto Cotta.

10/04, Prisões – nosso corpo é uma arma / Imagens da prisão, de Clarisse Hahn / de Harun Farocki, França – 2013 / Alemanha - 2000, 72 min. Classificação: 16 anos.

Em Prisões, Clarisse Hahn filma duas mulheres que carregam no corpo as marcas de uma guerra violenta e sangrenta. Ela detém a câmera nos rostos dessas mulheres e as olha sem medo do que podem nos mostrar, ou ainda sem medo do que ela própria pode vir a encontrar. Ao filmar, Hahn transforma o ato de olhar e de escutar em um ato de resistência, posicionando-se no campo de batalha ao lado dessas mulheres. Já no ensaio Imagens da Prisão, o influente realizador alemão Harun Farocki pergunta: ao longo de 100 anos de cinema, que imagem foi reservada às prisões? Quais imagens a prisão produziu, através de câmeras de vigilância e vídeos para treinamento dos funcionários? O estabelecimento penal aparece como um laboratório antropológico, onde a morte e a vida são estudadas através do olho da câmera.
Após a sessão, debate com a pesquisadora Julia Fagioli.

24/04, 48, de Susana de Sousa Dias, Portugal, 2009, 93 min. Classificação: 16 anos.

Partindo de uma série de fotografias de prisioneiros políticos, Susana Sousa Dias (Natureza Morta) volta a centrar-se no período do Estado Novo e realiza um documentário sobre os 48 anos de ditadura em Portugal (1926-1974). Mostrando os rostos das vítimas da PIDE, pretende-se que o espectador observe cada imagem ouvindo, em voz off, o depoimento vivo da pessoa em questão, usando as pausas e os silêncios como meio de reflexão. Para Sousa Dias, o filme “procura operar na zona entre o que a fotografia mostra e o que ela não revela; mas também entre a analogia e a estranheza, o enunciado e o vivido, a imagem e a memória”.
Após a sessão, debate com a pesquisadora Mariana Souto.

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