A história do corpo travesti é narrada pela atriz Renata Carvalho. Em cena, ela lança um manifesto sobre o nascimento desses corpos, mostrando a construção social e a criminalização que os permeiam, do imaginário à concretude. Essa pesquisa, chamada de Transpologia, foi iniciada em 2007, quando Renata Carvalho tornou-se Agente de Prevenção Voluntária de ISTs, Hepatites e Tuberculose. Por 11 anos, ela trabalhou especificamente com travestis e mulheres trans na prostituição, em Santos, São Paulo. A partir dessa experiência, em 2012, ela leva aos palcos o solo Dentro de Mim Mora Outra, no qual contava sua vida e travestilidade. Desde então, vem reunindo histórias, filmes, livros e peças de teatro sobre o tema.
O solo “Manifesto Transpofágico” abre o Circuito de Festivais BH, nesta quinta-feira (18), às 19h, no canal do Youtube BH In Solos.
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Renata foi responsável pela fundação do Coletivo T – primeiro grupo a ser formado integralmente por artistas trans em São Paulo – e do MONART (Movimento Nacional de Artistas Trans), que, em 2017, lançou o “Manifesto Representatividade Trans”. Em 2012 também participou dos trabalhos ZONA!, Projeto Bispo, Nossa Vida Como Ela É, entre outros, além de produções realizadas na televisão e no cinema. Atualmente, está em cartaz com O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu (que foi alvo de diversas censuras no Brasil) e Domínio Público (espetáculo que trouxe ao palco quatro artistas brasileiros que foram alvos de ataques em 2017).