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'Marcas do Tempo' usa música, história e teatro para abordar Brasil racializado

Evento encerrado
  • Gratuito

Data

07/06 até 09/06

Dom | 19:00 - 20:00

Sab | 16:00 - 17:00

Sex | 15:00 - 16:00


Créditos da imagem: Gabriel Caram/Divulgação
Escrito e estrelado por Maria Célia Nunes, espetáculo com direção de Alan Najara atravessa linguagens para mergulhar em questões raciais
Escrito e estrelado por Maria Célia Nunes, espetáculo com direção de Alan Najara atravessa linguagens para mergulhar em questões raciais

Três histórias ambientadas no passado ajudam a entender a formação do Brasil contemporâneo – e seus dilemas raciais – em 'Marcas do Tempo', espetáculo escrito e protagonizado pela contadora de histórias Maria Célia Nunes. A peça faz breve temporada por espaços públicos de BH neste fim de semana, com sessão no Parque Municipal Fazenda Lagoa do Nado na sexta-feira (7 de junho), no Centro Cultural Salgado Filho no sábado (8) e no Teatro Raul Belém Machado no domingo (9). Todas as apresentações são gratuitas e contam com intérprete em Libras.

"A história, a literatura e a arte da narração oral se entrelaçam no espetáculo, remontando às raízes de nosso passado histórico para explicar as estruturas políticas, econômicas e culturais da sociedade brasileira contemporânea em toda sua complexidade, riqueza e deformidade", explica Nunes sobre a obra, que tem direção de Alan Najara. 

As tramas apresentadas em cena são adaptadas dos contos 'As Chamas e o Legado', 'O Menino e a Mulher' e 'Amor Proibido', assinados por Maria Célia, e são entremeadas por intervenções musicais e pela leitura de poemas que remetem à sabedoria ancestral dos povos originários.

A construção de um Brasil pautado em raça

Através de personagens que habitam o passado brasileiro, Maria Célia Nunes desdobra histórias que se relacionam às angústias e problemas socioeconômicos que marcam a vivência de pessoas não-brancas na sociedade atual. A dramaturgia agrega às narrativas a apresentação de dados estatíticos que ajudam a compreender o cenário de exclusão e segregação nos dias de hoje.

"O espetáculo aborda três matrizes étnicas, sendo elas indígena, africana e europeia, agrupadas em um processo de dominação, exclusão, extermínio cruel, desumano e degradante que ainda persiste. Este processo envolve a construção de uma sociedade patriarcal por uma elite branca, de traços marcadamente autoritários, discriminatórios, misóginos, moralistas e hipócritas", detalha a autora. 

Entrada gratuita e mais detalhes

As sessões de 'Marcas do Tempo' são gratuitas e sem retirada prévia de ingressos. Na sexta-feira (7), a peça é apresentada às 15h no Parque Fazenda Lagoa do Nado (Rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904 - Itapoã). No sábado (8), o espetáculo chega às 16h ao Centro Cultural Salgado Filho (Rua Nova Ponte, 22 - Salgado Filho); e no domingo (9), às 19h, no Teatro Raul Belém Machado (Rua Jauá, 80 - Alípio de Melo). Classificação: 14 anos.


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