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Musical infantil 'Caracol' estreia em BH com saudação à cultura afro-brasileira

Funarte

Musical infantil 'Caracol' estreia em BH com saudação à cultura afro-brasileira

Evento encerrado
  • Infantil

Valor entrada

  • 30 Inteira
  • 15 Meia

Data

16/03 até 16/03

Sab, Dom | 16:00 - 17:00


Créditos da imagem: Lucas Bois/Divulgação
Lilian Amaral, Irene Bertachini e Sidarta Riani estrelam montagem dirigida por Eugênio Tadeu, dos grupos Rodapião e Serelepe
Lilian Amaral, Irene Bertachini e Sidarta Riani estrelam montagem dirigida por Eugênio Tadeu, dos grupos Rodapião e Serelepe

Em busca da própria casa, um caracol se depara com duas crianças que tentam ajudá-lo, tanto com planos mirabolantes como através de brincadeiras dançantes e musicalizadas. Esta história é fio condutor de 'Caracol', musical infantil idealizado pela cantora e compositora Irene Bertachini, que faz sua estreia nacional neste fim de semana (16 e 17 de março), sempre às 16h, na Funarte (Rua Januária, 68 - Centro). 

Referência

A montagem é inspirada pela obra infantil de Edmilson Pereira, autor mineiro que é poeta, professor, ficcionista, ensaísta e pesquisador da cultura e da religiosidade afro-brasileira. "Quando comecei a esboçar o espetáculo, queria referenciar autores negros e autores que têm uma trajetória na cultura afro-brasileira. Pesquisei vários e já conhecia o Edimilson. Só não sabia da existência de suas obras para criança e me apaixonei", explica Irene.

Poemas de Pereira, extraídos dos livros 'Reizinho do Congo' e 'Poemas Para Ler com as Mãos', foram integrados ao texto do espetáculo, que é assinado pelo elenco – formado por Irene Bertachini, Sidarta Riani e Lilian Amaral – em colaboração com Eugênio Tadeu, membro do duo musical Rodapião e do grupo cênico Serelepe, que também responde pela direção de 'Caracol'.

Trilha sonora

As canções selecionadas para 'Caracol' passeiam pela musicalidade da cultura popular afro-brasileira, da MPB e de outros países da América Latina. Há releituras de composições dos argentinos Ruth Maria Hillar, Juan Sebastian, Luis Pescetti e Marta Gomez, além de temas autorais de Irene Bertachini, Sidarta Riani, Raphael Salles e Lilian Amaral.

O repertório é completo por uma música vinda do além-mar, assinada pela compositora moçambicana Lenna Bahule. "Seja na escolha do repertório ou na criação das músicas, privilegiamos canções que trouxessem riqueza e diversidade de ritmos e tradições populares, o que resultou em uma trabalho de musicalidade única", comenta Irene.

O caracol

A figura do molusco terrestre, que é símbolo de crescimento pessoal e proteção em religiões de matriz africana, budista ou mesmo no espiritismo e catolicismo, surgiu para a artista como uma provocação. "Como vive um bichinho que carrega sua própria casa nas costas? Será que nós também temos essa potência, esse poder interior de carregarmos os próprios lares?", questiona Irene. 

A ideia criou raízes e deu origem ao musical infantil, que parte do animal como metáfora sobre a descoberta de si mesmo. "Caracol carrega a própria casa e está seguro por onde quer que ele vá. ‘Caracol-lar’: a capacidade de sentir-se seguro sempre começa com sentir-se em casa, com os próprios corpos e corações", complementa Bertachini.

Ingressos

Entradas antecipadas para a sessão de sábado (16), que é gratuita, já estão esgotadas – porém uma parte dos ingressos fica reservada para distribuição na bilheteria do local, a partir de uma hora antes da apresentação. 

Ainda é possível comprar ingressos para o domingo (17), a R$ 30 (inteira) ou R$ 15 (meia-entrada), à venda pela internet. Os bilhetes também ficam à venda na entrada, uma hora antes de cada sessão. O espetáculo conta com acessibilidade em Libras. Classificação indicativa: livre.

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