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Temporada popular do Grupo Corpo

Cine Theatro Brasil Vallourec

Temporada popular do Grupo Corpo

Evento encerrado

Valor entrada

  • 15 Meia
  • 30 Inteira

Data

27/11/19 até 30/11/19

Qua, Qui, Sex, Sab | 22:30


Créditos da imagem: Jose Luiz Pederneiras

O final do ano está chegando e o Grupo Corpo, mais uma vez, encerra suas atividades presenteando o público belo-horizontino com uma temporada de apresentações a preços populares. Serão apresentados, em programa duplo, Sete ou Oito Peças para um Ballet e Gira, de 27 a 30 de novembro, no Cine Theatro Brasil Vallourec. Os espetáculos acontecem às 20h:30.

Os ingressos, vendidos a R$ 15 (meia) e R$ 30 (inteira), podem ser adquiridos pelo site Eventim ou na bilheteria do teatro.

Sete Ou Oito Peças Para Um Ballet teve sua estreia em 1994. A partir de oito temas surgidos da parceria inédita entre o instrumentista e compositor norte-americano Philip Glass e o grupo instrumental mineiro Uakti, o coreógrafo Rodrigo Pederneiras desvencilha-se, pela primeira vez, do rigor formal que marca suas criações para construir uma obra despojada, onde a partitura de movimentos emerge como uma série de esboços, apontamentos ou estudos para uma coreografia. Inacabados, na aparência. Mas irretocáveis, pela genialidade da forma. Como em uma pintura contemporânea, onde as correções podem ser incorporadas ao resultado final, os movimentos dos bailarinos do Grupo Corpo sucedem-se em variações que vão da estética “suja” própria dos ensaios a um primoroso acabamento formal.

O cenário de Fernando Velloso e os figurinos de Freusa Zechmeister buscam nos primórdios da corrente minimalista da pintura americana a inspiração para as listras em verde, azul e tons de amarelo que dão identidade visual ao espetáculo, enquanto o branco reina absoluto na iluminação de Paulo Pederneiras.

Já o espetáculo Gira, estreou em 2017, trazendo para os palcos os ritos da umbanda – religião nascida no Brasil, resultado da fusão do candomblé com o catolicismo e o kardecismo. Exu, o mais humano dos orixás – sem o qual, nas religiões de matriz africana, o culto simplesmente não funciona – é o motivo poético que guia os onze temas musicais criados pelo Metá Metá para Gira.

Alimentado pela experiência em ritos de celebração das religiões, Rodrigo Pederneiras (re)constrói o poderoso glossário de gestos e movimentos a que teve acesso.

Concebido como uma instalação, o não-cenário assinado por Paulo Pederneiras cobre com o mesmo tule negro os corpos dos bailarinos sempre que estão fora da cena, transformando-os em éter, e as três paredes da caixa-preta, criando uma ilusão quase espectral de infinito.

Nos figurinos, Freusa Zechmeister adota a mesma linguagem para todo o elenco, independente do gênero: torso nu, com a outra metade do corpo coberta por saias brancas de corte primitivo e tecido cru.

Pontos de venda

Eventim

Bilheteria do teatro - Av. Amazonas, 315 - Centro

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