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Para matar a saudade: 10 bares tradicionais de BH que reabrem nesta quinta (22)

O Sou BH selecionou os principais estabelecimentos da capital para você sentar à mesa e almoçar, petiscar ou tomar uma cerveja



Créditos da imagem: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
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Um dos bares mais tradicionais da boemia belo-horizontina, o Bolão, no Santa Tereza, é famoso pelos pratos fartos, como o rochedão especial (R$ 40), servido com arroz, feijão, ovo, espaguete, fritas e uma opção de carne, que pode ser boi, linguiça ou carne cheia
Thiago Alves
22/04/21 às 11:51
Atualizado em 22/04/21 às 12:47

Após 47 dias com as portas fechadas ou com funcionamento apenas por drive-thru e delivery, os bares e restaurantes de Belo Horizonte estão autorizados a receberem clientes. Com funcionamento restrito das 11h às 16h, o frequentador agora pode voltar a sentar às mesas dos botecos mais tradicionais da capital para almoçar, petiscar ou tomar uma cerveja. O Sou BH selecionou 10 estabelecimentos tradicionais da cidade que vão reabrir nesta quinta-feira (22) para você matar a saudade. Confira.




Ali Ba Bar

Rua Matias Cardoso, 345, Santo Agostinho

Entre os pratos que fazem sucesso, a xuranha (R$ 14), um bolinho de carne empanado e frito, recheado com tomate e queijo é um dos mais pedidos. A xuranha também é servida na versão mini (R$ 29,90, com 8 unidades). Outra opção é a costelinha ao molho barbecue com batatas fritas (R$ 53). O Ali Ba Bar tem no cardápio a porção de quibes (R$ 27, com 10 unidades) que remete às origens árabes da rede. Para beber, a cerveja Heineken (R$ 15, com 600ml) chega gelada às mesas.




Bar da Cida

Rua Numa Nogueira, 287, Floramar  

Conhecido pela predominância de mulheres no atendimento, na cozinha e na administração, o Bar da Cida serve como carro-chefe as iscas de tilápia com molho tártaro (R$ 49,90). Sempre com 450ml, os caldos (R$ 13,90) de feijão, canjiquinha com costelinha e mandioca são boas pedidas nos dias mais frios. A casa também está servindo o tradicional PF (R$ 13,90), com arroz, feijão, salada, ovo frito e bife. A feijoada é sempre às sextas-feiras e no mesmo valor.




Bar do Antônio

Rua Flórida, 15, Sion  

Aberto em 1964, o Bar do Antônio, chamado também de Pé de Cana pelos frequentadores mais assíduos, tem uma carta de cachaças de respeito. A Salinas (R$ 7,50 a dose) e a São Gonçalo do Bação (R$ 11,50 a dose) estão entre as mais pedidas. Para comer, peça a costelinha embriagada (R$ 74,90), que é assado ao molho de cachaça e rapadura e servida ao lado de pachá empanado de queijo minas. Se for pedir um tira-gosto, vá de carnoba (R$ 58,90), um filé em cubos com molho de carne e taioba e batata empanada com recheio de quatro queijos e bacon.



Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Bar do Bolão

Praça Duque de Caxias, 288, Santa Tereza  

Um dos bares mais tradicionais da boemia belo-horizontina, o Bolão, no Santa Tereza, é famoso pelos pratos fartos, como o rochedão especial (R$ 40), servido com arroz, feijão, ovo, espaguete, fritas e uma opção de carne, que pode ser boi, linguiça ou carne cheia. O espaguete ao forno (R$ 52 para 2) é gratinado com presunto e muçarela e o cliente pode escolher um entre três molhos: bolonhesa, frango e ao sugo. Uma porção que faz sucesso na casa é a de minipastel frito misto (R$ 21 com 12 unidades), que vem nos sabores carne, frango, queijo e napolitano.




Café Bahia

Rua Tupis, 369, Centro

No encontro das ruas dos Tupis com São Paulo, no Centro, o Café Bahia tem um dos bolinhos de carne (R$ 10,90) mais famosos da cidade. A versão recheada com bacalhau (R$ 8,50) também faz sucesso com a clientela. Peça também a maça de peito com mandioca ao molho da casa (R$ 39,90, para 2), que chega praticamente desmanchando. Também é servida na casa o prato do consultor (R$ 20,90), que é um PF com arroz, feijão, salada, salpicão e lombo.

 


Beto Novaes/EM/D.A Press

Café Palhares

Rua Tupinambás, 638, centro 

Aberto em 1938, o Café Palhares é conhecido pelo Kaol (R$ 21,90), prato hoje composto de arroz, ovo frito, linguiça, torresmo, farofa com feijão carioquinha e molho de tomate. Antigamente, ele era acompanhado por uma dose de cachaça. A linguiça pode ser substituída por língua, dobradinha ou carne cozida. A versão com pernil tem um acréscimo de R$ 1.

 


Cristina Horta/EM/D.A Press

Chopp da Fábrica

Avenida do Contorno, 2736, Santa Efigênia 

Um dos estabelecimentos que eram pontos certos de boa alimentação na madrugada de Belo Horizonte — quando ainda era permitido ficar até tarde nas ruas —, o Chopp da Fábrica é famoso também pelo seu mexidão (R$ 34,90), com arroz, feijão, couve, ovo, carne desfiada, torresmo e linguiça da casa. Outro prato muito pedido pelos clientes é a parmegiana de espaguete (R$ 33,90), que leva bife de boi à milanesa coberto com o macarrão à bolonhesa e queijo muçarela gratinado. Na quinta-feira é servida rabada (R$ 32,90) ao molho de agrião, com batatas crocantes e arroz. Para acompanhar, peça uma garrafa de 600 mililitros da cerveja Original (R$ 14,90).


 


Já tô Inno

Rua Benjamim Dias, 379, Barreiro 

A casa localizada no Barreiro acumula prêmios culinários. Os petiscos são criativos e um dos mais procurados é o e.j.c (R$ 49,90), joelho de porco cozido em molho de cerveja artesanal, tomate e especiarias. O prato vem acompanhado de nhoque de beterraba e croutons. Popularmente conhecido como bolo de bacon, o 20V (R$ 39,90) leva purê de batata, acém desfiado, creme de queijo com alho poró e 20 fatias de bacon. O prato é servido envolto de batata palha caseira. Para a sobremesa, peça o peti gateau (R$ 19,50), que como manda a tradição, é servido com uma bola de sorvete de creme.

 


Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Nonô — O Rei do Caldo de Mocotó

Avenida Amazonas, 840, Centro 

A receita de caldo de mocotó criada em 1964 é reproduzida fielmente nos dias de hoje pela terceira geração da família. A versão completa (R$ 12,80) vem com cebolinha e dois ovos de codorna que são quebrados na hora e cozidos no calor do caldo de mocotó. Peça também a porção de bacon frito (R$ 9) e a de língua de boi (R$ 9), que vem acompanhada de cebola e pimentão. Para beber, a dica é a cerveja caracu (R$ 6). Se quiser, você pode também levar uma caneca Nonô de cerâmica por R$ 16,50.

 



Roça Grande

Rua dos Timbiras, 1944, Lourdes

Armazém especializado em comida de fazenda, o Roça Grande vai servir nesta quinta-feira (22) um prato carro-chefe: o Capiau (R$ 22,90), que vem com arroz, feijão gordo, ovo caipira frito, couve refogada, farofa da casa e linguiça caipira. Para petiscar, peça os deliciosos pasteis de angu de carne de lata com taioba (R$ 22, com 10 unidades). Ele também é vendido nas versões umbigo de banana com carne moída e abobrinha com queijo. Outra opção é a porção de mini coxinha (R$ 13,90, com 6 unidades), que são recheadas com dois sabores: carne de panela com requeijão moreno e galinha caipira com requeijão de raspa. A dica para beber é o refrigerante Pon Chic (R$ 4,50, com 300ml, e R$ 13, com 2 litros), que é fabricado em Divinópolis.