Quem acompanha o carnaval de rua em BH deve se deparar com a frase “assédio não!” estampada na pele de outros foliões durante os dias de festa. São tatuagens temporárias, como as que vinham nas figurinhas de chiclete, que serão distribuídas em diversos blocos dentro da programação oficial na capital. A ação integra campanha de mesmo nome, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH) em parceria com a Defensoria Pública de Minas Gerais.

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Segundo pesquisa encomendada pela CDL-BH, 43,5% dos foliões de BH consideram o assédio sexual como principal ponto negativo do carnaval na cidade. Em 2020, levantamento do Instituto Ibope mostrou que 48% das brasileiras declaram já ter sofrido constrangimento, assédio ou importunação sexual de alguma forma durante a folia. Destes números, as principais violências relatadas foram verbais (50% das entrevistadas), físicas (22%) e a combinação de ambas as agressões (28%).