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Aqueles dois voltaram para BH

Espetáculo dda Cia. Luna Lunera entra em cartaz no dia 5 de setembro no Teatro João Ceschiatti



Créditos da imagem: Gustávo Jácome
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Após 3 anos, companhia volta a encenar peça premiada em BH
Redação Sou BH
30/08/14 às 18:42
Atualizado em 01/02/19 às 19:58

Após três anos sem apresentação em Belo Horizonte, o espetáculo "Aqueles Dois" entra em cartaz no Teatro João Ceschiatti (Av. Afonso Pena, 1537 - Centro) de 5 de setembro a 12 de outubro. A peça é um marco na história da Cia. Luna Lunera, pois inaugurou a criação compartilhada na companhia, em que direção e dramaturgia são assinadas pelos próprios integrantes.

Além disso, o espetáculo foi responsável pela projeção nacional e internacional da companhia, que depois de passar por 94 cidades brasileiras e uma no México, somam mais de 320 apresentações. Eles estão de volta a Belo Horizonte, cidade sede do grupo, para nova temporada. E a data não poderia ser mais especial: é o mês de nascimento do autor Caio Fernando Abreu. "Aqueles Dois" nasceu a partir de conto homônimo assinado pelo escritor gaúcho.

Mas não é só isso: o espetáculo deu à Luna Lunera suas primeiras indicações ao Prêmio Shell São Paulo, tido como o mais importante prêmio do Teatro Brasileiro. Das três indicações (Melhor Cenário, Direção e Iluminação), o grupo voltou para casa com o troféu de Melhor Iluminação, criação de Felipe Cosse e Juliano Coelho, velhos parceiros do grupo.

Já em Minas Gerais, o reconhecimento como o Melhor Espetáculo e Melhor Direção de 2007, tanto no prêmio do Sindicato dos Artistas (Sated) quanto pelo prêmio do Sindicado dos Produtores de Artes Cênicas (Sinparc), validou a iniciativa de direção compartilhada por cinco diretores, dos quais quatro em cena, que ainda se encarregaram da construção dramatúrgica do espetáculo.

Sinopse

"Aqueles Dois" conta a história de Raul e Saul, dois jovens funcionários de uma “repartição” (metáfora para qualquer ambiente inóspito e burocrático de trabalho), que desenvolvem um forte laço de cumplicidade. “É que “num deserto de almas também desertas, uma alma especial reconhece de imediato a outra”. No entanto, essa relação acaba gerando incômodo nos demais colegas de profissão.