Ocupação dos teatros Francisco Nunes, Marília e Espaço Cênico Yoshifumi Yagi devem ocorrer de junho a dezembro de 2021
A Prefeitura de Belo Horizonte abriu edital para a seleção de projetos artístico-culturais para uso de três teatros públicos municipais: Francisco Nunes, Marília e Espaço Cênico Yoshifumi Yagi/Teatro Raul Belém Machado. A previsão inicial é de a ocupação acontecer de junho a dezembro de 2021, período que poderá ser alterado conforme o avanço da pandemia da Covid-19 na cidade.
Podem ser inscritas propostas nas categorias Artes Cênicas, Música e Outras Linguagens Artísticas, dentro dos segmentos apresentação artística, mostra, festival, congresso, seminário e simpósio. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até 29 de março, por meio da plataforma online Mapa Cultural BH. O edital completo e o link para inscrições estão disponíveis no portal da Prefeitura – prefeitura.pbh.gov.br/licitacoes/fmc.
Na publicação, uma das novidades é que o edital será considerado de ‘fluxo contínuo’, ou seja, para as próximas seleções, não haverá a necessidade da publicação de um novo edital, mas, apenas, a abertura de uma nova janela para inscrições. A seleção dos projetos artísticos que ocuparão os teatros públicos da cidade se dará de forma intermitente, a cada seis meses.
Secretária municipal de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura, Fabíola Moulin destaca que a publicação do edital integra as ações de fomento ao setor cultural e planejamento da retomada das atividades da cultura pela Prefeitura de Belo Horizonte. “A produção artística e cultural vive, desde o início da pandemia, um cenário complexo e desafiador, especialmente pelo modo como se dá a fruição pelo público da maior parte das atividades, que demandam o encontro presencial. O último ano, no entanto, foi também um período de aprendizados, quando foram desenvolvidos protocolos e novas formas de encontro com o público, tendo sempre a preservação da saúde em foco. Com a publicação deste edital, neste momento, buscamos nos preparar e planejar a retomada das atividades culturais na nossa cidade, o que, evidentemente, somente ocorrerá com a segurança necessária dos artistas, equipes de produção e do público”, explica Fabíola Moulin.