Instalação faz parte da 5ª edição do Cura - Circuito Urbano de Arte
A instalação Bandeiras na janela, que
ocupa o antigo prédio da Escola de Engenharia da UFMG, funciona como um
monumento para amplificar as vozes e desejos da classe artística e dos
movimentos sociais em um ano em que a janela, virtual ou real, se tornou um dos
poucos espaços onde pessoas do mundo todo conseguem se expressar e manifestar.
Localizado na avenida do Contorno, o
prédio Álvaro da Silveira foi construído na década de 60 e abrigou parte do
departamento de engenharia da universidade até 2010, quando foi finalizada a
transferência da escola para o Campus Pampulha. Posteriormente, o imóvel foi
cedido ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e, atualmente, encontra-se em
obras.
O projeto é uma instalação concebida pela
curadoria do festival que convidou cinco artistas para reproduzirem em grande
escala suas obras. São eles Denilson Baniwa (Bercelos/AM), Randolpho Lamonier
(Contagem/MG), Célia Xakriabá (São João das Missões/MG), Ventura Profana
(Salvador/BA) e Cólera e Alegria (diversos/Brasil). Os trabalhos
carregam, em suas propostas, a potência do manifesto, da crítica e do sonho, e
integram a programação da edição 5ª do Cura – Circuito Urbano de Arte, que já está acontecendo desde o último dia 22, e se estende até 4 de outubro. Para
saber mais sobre a iniciativa, acesse o site do organizador.