FecharX

Casa Fiat de Cultura debate inovação de hortas verticais

Palestra GreenUP: cidade comestível aborda produção sustentável de alimentos nas grandes cidades



Créditos da imagem: Piyachok Thawornmat/ shutterstock
Main whatsapp image 2020 06 22 at 15.18.23
Redação
23/06/20 às 16:00
Atualizado em 23/06/20 às 16:00

Nesta sexta-feira, dia 26 de junho, a Casa Fiat de Cultura apresenta a palestra “GreenUP: cidades comestíveis”, do arquiteto italiano, professor da Universidade de Florença e coordenador de Relações Internacionais da Escola de Artes Visuais do Parque Lage no Rio de Janeiro, Giacomo Pirazzoli. O evento será mediado pela arquiteta Graziela Nivoloni e faz parte do ciclo de palestras on-line Smart Cities, Smart Citizens, realizado em parceria com o Istituto Europeo di Design (IED) e o Consulado da Itália em Belo Horizonte durante o ano de 2020. A palestra será exibida, às 9h, no canal do IED noYouTube. O link será enviado aos participantes por meio de inscrição pela Sympla.

Pirazzoli vai apresentar os resultados de uma pesquisa que começou há seis anos em Florença, com o objetivo de encontrar soluções para melhorar a qualidade do ambiente e das habitações, garantir segurança alimentar das comunidades locais e/ou diminuir a poluição do ar. Segundo ele, a alternativa mais sustentável para a produção de alimentos nas cidades é o GreenUp – uma estrutura vertical que pode ser implementada em prédios, em qualquer lugar urbano, e é pensada como estratégia de design holístico para agricultura urbana. 

Mas qual a diferença entre os jardins verticais e os GreenUPs? Para Pirazzoli, o ponto principal é o objetivo de cada um. Enquanto os jardins são relacionados a questões estéticas – embora também contribuam para a redução de CO2 e melhoria do ar interno –, as hortas alimentam a comunidade. 

Por fim, Pirazzoli destaca que estratégia GreenUP propõe uma transformação geral da metrópole, com impactos no transporte, no ar, no gasto de energia e na conexão entre as pessoas, por meio da comida compartilhada. É possível transformar fachadas e telhados em micro-hortas e criar espaços públicos e privados para o plantio de hortas e trânsito de pessoas, interligando diferentes pontos.