'Apanha' das flores ganha capítulo na série de internet e TV Saberes Ancestrais
As flores sempre-vivas, que mantêm suas cores e beleza ainda por muito tempo depois de colhidas, são combustível para uma atividade que movimenta a cultura e a economia em 15 municípios da Serra do Espinhaço, Região Central de Minas. O tradicional ofício dos apanhadores de sempre-vivas, que conquistou o primeiro título brasileiro de Patrimônio Agrícola Mundial da ONU, é tema do segundo episódio na série ‘Saberes Ancestrais’, disponível no Youtube e na programação da Rede Minas.
A série é assinada por Juliana Perdigão e Odilon Amaral, jornalistas já bem conhecidos pelo público mineiro graças a produções como o ‘Terra de Minas’ (Globo). Em cinco episódios no formato documentário, ‘Saberes Ancestrais’ se propõe a mergulhar nas tradições e no modo mineiro de fazer arte e artesanato. Técnicas ancestrais e matérias-primas locais são apresentadas pelas pessoas que mantêm vivos os saberes em diferentes regiões do estado.
Na estreia, o programa apresentou o trabalho de artesãos e pescadores às margens do Rio São Francisco, no Norte de Minas, com foco nas técnicas de escultura das carrancas que adornam os barcos. O terceiro episódio da série viajará até o Vale do Jequitinhonha, para documentar o estilo de cerâmica figurativa que leva a assinatura da região e tornou-se referência em todo o país.
Os episódios de ‘Saberes Ancestrais’ estreiam às sextas-feiras no canal de Youtube do Projeto Preserva, realizador da série. Em seguida, começam a circular pela programação da Rede Minas começando aos sábados, sempre às 11h15.