Documentário terá exibição na Casa dos Jornalistas, às 19h, na próxima terça-feira (01)
Documentário conta detalhes sobre a escrita da carta e a trajetória de jovens militantes
O dia 1° de abril marca 61 anos do golpe militar de 1964. Para lembrar a data, uma exibição especial do documentário Carta de Linhares: A Tortura Revelada acontecerá às 19h na Casa dos Jornalistas, localizada na Avenida Álvares Cabral, 400, no centro de Belo Horizonte.
O documentário retrata a criação da Carta de Linhares, documento que presos políticos escreveram em 1969 na Penitenciária de Linhares, em Juiz de Fora. O texto detalha as torturas brutais que agentes da repressão impuseram aos militantes do Comando de Libertação Nacional (Colina), grupo que enfrentava a ditadura. Entre os métodos de tortura estavam pau de arara, choques elétricos e espancamentos. A carta também denuncia o assassinato de João Lucas Alves, cuja morte a polícia registrou falsamente como suicídio.
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Aberto ao público, o evento ocorre em meio a debates sobre a preservação da memória da ditadura militar e a luta pelos direitos humanos.
O documentário Cartas de Linhares explora um momento marcante da ditadura militar no Brasil ao narrar a criação da “Carta de Linhares”, redigida em 1969 por militantes presos na Penitenciária de Linhares, em Juiz de Fora (MG). O documento expõe as torturas brutais que agentes da repressão infligiram a integrantes do Comando de Libertação Nacional (Colina), grupo que combatia a ditadura. Entre os métodos de tortura estavam choques elétricos, pau de arara e espancamentos. A carta também denuncia o assassinato de João Lucas Alves, cuja morte foi forjada como suicídio para encobrir o crime do Estado.
Com entrevistas, registros históricos e testemunhos de sobreviventes, o filme reconstrói esse período de perseguições e violência, ressaltando a urgência de preservar a memória e exigir responsabilização pelos crimes da ditadura. Ao relacionar esses episódios à resistência contra o regime e à defesa dos direitos humanos, Cartas de Linhares reforça a necessidade de expor e condenar as atrocidades cometidas pelo governo militar para impedir que se repitam.
