Espetáculo ‘Burburinho - a primeira festa’ faz temporada em BH

Com quatro dias de apresentações na capital, peça integra a programação do Festival SESI em Cena

Créditos da imagem: Poly Acerbi
Peça traz dramaturgia autoral, escrita por Daniel Gama e dirigida por Raquel Pedras.
Redação Sou BH
17/09 às 00:23
Atualizado em 17/09 às 00:23

De quinta-feira a domingo (26 a 29 de setembro), o Teatro de Bolso do SESIMINAS (R. Padre Marinho, 60 – Santa Efigênia) recebe uma curta temporada do espetáculo ‘Burburinho – a primeira festa’. A peça faz parte do SESI em Cena, festival que traz para BH uma vasta programação cultural até outubro. Os ingressos custam R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada) e estão à venda pela Sympla.

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Com direção de Raquel Pedras e dramaturgia de Daniel Gama, a peça reúne no elenco Letícia Leiva, Matheus Carvalho, Rodrigo Liberato, Daniel Gama, além dos artistas convidados Amanda Salvador e Leon Ramos, em uma enigmática festa de aniversário que oscila entre a realidade e o surrealismo.

A sessão do sábado (28 de setembro), às 20h, conta com interpretação em Libras. Em todos os dias da temporada, haverá ainda funcionamento de bar, no foyer do teatro, uma hora antes da apresentação. 

Peça serve doses de absurdo

Com a trama situada em uma pista de dança, ‘Burburinho – a primeira festa’ surpreende a plateia com doses de absurdo. A apresentação promete combinar recursos da narrativa ficcional, performance e metalinguagem para levar ao público um jogo cheio de pistas falsas, desencontros e incômodos. 

“Nesta festa que parece um aniversário qualquer, com mesas, docinhos, salgadinhos, algo soa estranho. As pessoas não cantam parabéns. Existe um acontecimento em que tudo é deslocado, em que a imagem do mundo é deslocada, afinal, um rombo no espelho reflete muito mais do mundo do que o próprio espelho. O espetáculo (ou o teatro, por natureza) é então marcado por uma zona de interferência na realidade”, explica Daniel Gama.

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“É um texto muito enigmático e os atores mergulharam nessa história com muita vontade. Por ser muito poético, sentimos necessidade de fazer uma dramaturgia paralela, com movimentos corporais, ruídos, gestuais que dialogassem com a poesia do texto e trouxessem outras camadas para o espectador”, completa a diretora Raquel Pedras.