Propósito é explorar novas possibilidades de criação artística por meio de conexões entre diferentes atores, linguagens e culturas
Até domingo (14/8), Belo Horizonte recebe o Festival de Artes Integradas Criatura. Em sua 3ª edição, o evento será totalmente presencial e traz produções artísticas em formatos digitais, visuais e audiovisuais, atividades educativas e shows, oficinas, rodadas de conversas, feiras e intercâmbio para a democratização dos espaços de cultura da capital mineira. O principal palco do festival é o Museu Mineiro, em Lourdes.
“O propósito é explorar novas possibilidades de criação artística por meio de conexões entre diferentes atores, linguagens e culturas. Todas as atividades foram elaboradas para possibilitar intercâmbios e experiências em rede crescente, sendo uma importante ferramenta de integração entre as artes, as pessoas e as tecnologias” contextualiza Ana Carolina, idealizadora do festival junto com Daniel Pettersen.
Na frente Educativa, são 17 oficinas e mais de 300 vagas destinadas aos moradores da capital e da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ideia é que o aprendizado da técnica se converta em vivências coletivas que culminem no surgimento de novas sensibilidades e formas de se comunicar artisticamente em no cotidiano.
Na frente Feiras, a de Artes Visuais traz como expositores Arado, Clara Valente, Drones e João Maciel. Os artistas expõem trabalhos que retratam paisagem urbanas e rurais por meio de técnicas variadas sendo referências em imagens no contemporâneo. A curadoria dos trabalhos é do Quarto Amado, galeria de difusão e valorização de artistas locais com o propósito de reimaginar cidades, ambientes e comunidades.
Já na Feira de Publicações, Line Lemos, Phonte 88, Paulo Nazareth, 1000Contra, Polvilho e Relicário trazem quadrinhos, gravuras, experimentações. A curadoria dos expositores foi feita pelo coletivo A Zica, autores da publicação homônima que reúne em suas páginas artistas da cena de pintura de rua, stickers, pixo, tipografia, ilustração da cidade, quadrinhos, literatura, poesia e fotografia de quase todo Brasil.
A Feira de Gastronomia é novidade da terceira edição um projeto de valorização da nossa cozinha e dos nossos cozinheiros que a cada edição irá trazer uma proposta diferente para incluir a arte da gastronomia na programação do Criatura. Com a curadoria da Feira Mostrô, o cardápio, traz propostas que compõe a identidade coletiva da cidade, como Tropeiro, Frango com Quiabo e tira-gostos tradicionais de botecos belo-horizontinos.
Na dança, a tradicional apresentação do Movimento Soul une a discotecagem dos DJs Nem Black e Tomás Amaral à apresentação de dançarinos da velha guarda do soul da capital como Steve, Kaká, Mônica, Ronaldo Black e Elias. Quem quiser disputar a batalha de passinhos funk da Disputa Nervosa Lá da Favelinha, deve ficar atento. As inscrições serão feitas uma hora antes da batalha, no sábado (13), às 17h, no evento.
Nos dois 13 e 14 de agosto, 24 apresentações em 13 horas diárias de música e dança distribuídas em dois palcos. Iconili, traz uma mistura peculiar com seu som instrumental de timbres imersos em atmosfera de transe. Bia Nogueira multiartista negra tem proposto a fusão da MPB com o pop, a música tradicional afro-mineira e o eletrônico. Dom Pepo vem com o mix diverso que funde genialmente de Villa-Lobos ao rap, passando pelo samba, rock e baião, resultando em uma sonoridade característica e singular.
Serviço
Festival Criatura
Programação completa em https://www.vaitomando.com.br/programa%C3%A7%C3%A3o-festival-criatura
Local: Museu Mineiro – Av. João Pinheiro, 342 – Lourdes