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Flávio Venturini completa 75 anos: veja bela trajetória de um dos ícones da MPB

Membro do Clube da Esquina, criador do “14 BIS” e de hits como “Espanhola”, “Todo Azul do Mar” e “Noites com Sol”, mineiro tem mais 200 milhões de streamings em plataformas digitais



Créditos da imagem: Anchell Fotografia / Divulgação
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Lançado no Clube da Esquina, Flávio Venturini fez carreira cantando rock e teve como maior sucesso o hit "Espanhola"
André Santos
23/07 às 18:50
Atualizado em 23/07 às 18:51

Um dos maiores nomes da música popular brasileira está completando 75 anos nesta terça-feira (23). Flávio Venturini tem uma das mais sólidas carreiras da MPB e fez parte de momentos marcantes da cena musical brasileira. Com 25 álbuns lançados e três DVDs, o artista mineiro já ultrapassou a marca de 2 milhões de discos vendidos e 200 milhões de streamings em plataformas digitais.

Atualmente, Venturini está em turnê para divulgar sua nossa obra: “Paisagens Sonoras – Vol:1”, que tem como carro-chefe a canção “Nascente”.

Primeiros tempos

A predileção de Flávio Venturini pela música veio ainda na infância,ainda aos três anos. Aos 15, começou a estudar. O primeiro instrumento foi o acordeon. Depois, o piano, que ganhou de presente do pai. Em seguida, iniciou os estudos de percepção musical e piano na Fundação de Educação Artística em Belo Horizonte.

Do Clube da Esquina ao rock progressivo

O belo-horizontino surgiu ao estrelato no início dos anos 1970, na esteira do Clube da Esquina, que também revelou outros grandes nomes da MPB como Milton Nascimento, Lô Borges, Bete Guedes e Toninho Horta. Artista multifacetado, Venturini passou a integrar, em 1974, o grupo de rock “O Terço”. Por lá, mostrou não só os dotes de tecladista, mas também de compositor. Logo no primeiro álbum lançado desde que passou a integrar o grupo, Flávio é autor de quatro músicas: Criaturas da Noite, composta junto com o Luiz Carlos de Sá e que dá nome ao álbum; Queimada e Jogo das Pedras, em parceria com Cezar de Mercês e a instrumental 1974.

Os tempos de rock fizeram o cantor iniciar uma parceria que rendeu frutos no futuro. Foi lá que ele conheceu Guarabira, que mais tarde se tornou parceiro em no hit “Espanhola”. Depois de três anos, em meados de 1977, Flávio deixa de integrar o grupo de rock para entrar de cabeça em um projeto ao lado de Beto Guedes.

14 Bis

Em 1979, o 14 Bis lançou o primeiro álbum que trazia sucessos como Natural e a histórica Canção da América, de Milton Nascimento e Fernando Brant. Em 1980, veio o segundo disco: “14 Bis II”, com sucessos como "Planeta Sonho", "Nova Manhã", "Caçador de Mim", "Bola de Meia, Bola de Gude".

Em 1982 e 1983, o talento de Flávio Venturini fez render ao 14 Bis outros dois hits: "Linda Juventude", do álbum “Além do Paraíso”, e “Todo Azul do Mar”, do disco “A Idade da Luz”. Em 1987, o artista saiu do grupo, mas, antes, criou mais um grande sucesso:: “Mais uma Vez”, em parceria do Renato Russo.

Carreira solo

Foi logo no primeiro disco da carreira solo, “Nascente” de 1987, que o mineiro teria o maior sucesso da carreira: “Espanhola”. O hit composto em conjunto com Guarabira, embalou o Brasil. Na sequência da carreira solo, Venturini ainda lançou outras músicas como "Princesa", "Besame", "Céu de Santo Amaro" e "Noites com Sol".