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Não deixe o samba mineiro morrer! Sou BH apresenta Adriana Araújo

A cantora belo horizontina contou um pouco sobre a adaptação ao período de isolamento social, projetos e ações



Créditos da imagem: Ronald Nascimento
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Déborah Rodrigues *
15/05/20 às 18:00
Atualizado em 21/05/20 às 13:14

Quem é fã das rodas de samba de Belo Horizonte com certeza conhece a voz potente e todo o carisma de Adriana Araújo. E mesmo com toda a mudança repentina na rotina de todos, a cantora continua se movimentando e levando alegria para as casas mineiras.

Adriana, que vive da música, conta que sofre não apenas com a questão financeira - já que a classe artística é uma das mais afetadas neste momento - mas que não poder estar nos palcos é tem um grande impacto na vida dela: “A música é muito além do que apenas dinheiro, é muito mais que isso, é uma arte, é uma coisa que nos deixa vivos”, comenta.

Para manter o trabalho musical e ajudar as pessoas a sua volta, a cantora começou a fazer lives da laje de casa para a comunidade. Até hoje já foram cinco, onde aconteceram campanhas para arrecadar dinheiro e doar cestas a famílias do bairro Primeiro de Maio, São Marcos e também para o Projeto Ajudar BH.

E o trabalho não para! No próximo domingo (17) já tem mais uma transmissão ao vivo marcada, às 17h no canal do Youtube, com o convidado Alex Martins. “Nós já estamos entrando na sexta live, a pretensão é dar continuidade e ter sempre um artista mineiro presente, pra mostrar o trabalho dele e cantar junto comigo”, diz. Dessa vez as pessoas ainda serão estimuladas a doar qualquer valor pelo QRCode para ajudar os artistas, que não estão sendo contratados e precisam manter uma fonte de renda.

Além de todo movimento para manter a música viva, Adriana conta que está dando continuidade a gravação de seu disco, mesmo de casa. Tudo está sendo feito à distância, “meu produtor faz as gravações na casa dele e eu e meu marido ficamos aqui no estúdio para fazer a gravação de voz”, diz, “é continuar se movimentando, a gente não pode parar, é nosso trabalho”, finaliza.


*sob supervisão da jornalista Bárbara Batista