"O amargo e o doce", "Cobiça" e "Marcas do passado" são as obras literárias escritas por Fuad Noman
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, faleceu na manhã desta quarta-feira (26), após passar 80 dias internado em virtude de um câncer que afeta as células do sistema linfático e um quadro de pneumonia. Fuad deixou a esposa, Mônica Drummond, dois filhos e quatro netos.
Além de político, Fuad era também economista, formado pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub) e escritor de três livros. Confira quais são as obras assinadas por ele:
O livro conta a história de Cadim, que se estabelece em Belo Horizonte após algumas desilusões. Já na vida adulta, começa a trabalhar como garçom no bar Tizé, localizado no bairro de Lourdes. Sua trajetória, incluindo romances e a mudança para o Rio de Janeiro, é narrada pelo autor em uma fusão de ficção e realidade.
Para retratar a história de Seu Cadim e de seus ancestrais, Fuad Noman adota a linguagem típica do interior mineiro, demonstrando profundo conhecimento sobre a alma brejeira e as artimanhas de seu povo.
A história de “Cobiça” começa quando Sueli recebe uma mensagem inquietante e decide viajar ao interior de Minas Gerais para resgatar suas memórias familiares. A emoção ao reencontrar as paisagens marcantes, os aromas e a culinária conduz a uma trama complexa e surpreendente sobre seu passado.
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Em 2024, durante as disputas eleitorais, trechos do livro foram tirados de contexto e amplamente usados para atacar o então candidato à prefeitura, Fuad Noman, por retratar um episódio de estupro.
A narrativa conta a história sobre o drama de uma mulher presa em um ciclo de violência e abuso. As dores, os traumas e o sofrimento de Dirce, junto ao seu desejo constante de superar as “marcas do passado” e se libertar dos “fantasmas” que a assombram, são narrados por Fuad Noman com intensidade e dinamismo. Essa combinação mantém o leitor em permanente expectativa, ansioso pelos desdobramentos dessa trama cuidadosamente construída.