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Projeto vai registrar vivências dos moradores de BH nos espaços de leitura

Histórias afetivas dos leitores serão transformadas em livro e exposição, e toda a população é convidada a participar



Créditos da imagem: Connel/shutterstock
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Redação
20/06/20 às 20:00
Atualizado em 20/06/20 às 20:00

A capital mineira acaba de ganhar um projeto, História Afetiva de Leitores de Bibliotecas em Belo Horizonte, que vai contar um pouco da relação de seus moradores com a leitura e as bibliotecas da cidade. Aberta à população, a iniciativa também inclui colaboração e depoimentos de belo-horizontinos com participação ativa no setor literário.

 

“Por meio de diversas vozes, queremos contar as muitas histórias de leitores, leituras e bibliotecas na cidade, por acreditarmos que ler e escrever são imprescindíveis em projetos de desenvolvimento humano”, afirma Cleide Fernandes, bibliotecária e coordenadora do projeto viabilizado por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura.

 

Os depoimentos serão transformados em livro, que será lançado em outubro deste ano, com distribuição gratuita, e disponibilizado em bibliotecas da cidade. Os relatos integrarão também uma exposição itinerante que irá percorrer centros culturais de BH.

 

Para colher os depoimentos dos moradores, está no ar a campanha "Quais são suas histórias e trajetórias de leitura em Belo Horizonte?”, veiculada nas redes sociais do projeto. Os relatos devem ser encaminhados para o e-mail historiaafetivabh@gmail.com até o dia 8 agosto, com até 2500 caracteres. Aqueles que forem selecionados, integrarão um dos capítulos do livro.

 

O livro História Afetiva de Leitores de Bibliotecas de Belo Horizonte contará ainda com depoimentos de moradores da cidade que atuam na criação e produção literárias, na formação de profissionais e na promoção do acesso à leitura.  

 

Mais do que registrar um aspecto importante da história cultural da cidade, de acordo com Cleide Fernandes, o projeto também deverá revelar oportunidades e desafios na área da leitura. “As trajetórias de leitores, suas maneiras e lugares de ler, incluindo as bibliotecas, se apresentam como um recorte para pensar o acesso a bens culturais na capital mineira, suas ofertas e exclusões”.