Jardim Montanhês recebe mais uma edição do Samba d’Casa, com artistas convidadas
A sambista Manu Dias e sua esposa Gabi Marques organizam mais uma edição do Samba d’Casa neste domingo (11 de agosto), das 11h às 17h, no bairro Jardim Montanhês (Rua Carlos Pinheiro Chagas, 274), Região Noroeste de BH. O evento, que ocorre mensalmente há dois anos, promove uma roda de samba na rua, aberta ao público, com contribuição opcional de R$ 10 para os músicos.
Nesta edição, além das apresentações das convidadas Cacá Monclair e Dóris, haverá feijão tropeiro no almoço e sorteio de cortes de cabelo em homenagem ao Dia dos Pais. O Samba d’Casa conta com os músicos Walmir do Repique, Waldir Gomes, Marcus Vinícius Oliveira, Lucas Siuves, Gustavo do Pandeiro e Fábio Martins.
Manu Dias, com quase 20 anos de carreira, idealizou o projeto para ocupar a rua com o samba de maneira acessível e colaborativa. A roda é aberta a músicos e cantores que desejarem se juntar ao grupo, reforçando a essência democrática do samba.
“É uma roda que surgiu de um sonho de ocupar a rua, trazer o samba e sua essência de uma maneira acessível e colaborativa”, explica Manu Dias, artista ouro-pretana com quase 20 anos de carreira e que traz na bagagem as participações no extinto Lindo Bloco do Amor, além de ser a voz atual do Volta Belchior.
Gabriela Marques cuida da cozinha, oferecendo pratos variados e bebidas, além de convidar amigas para venderem roupas e acessórios no local, fortalecendo a economia local. “A gente não mantém um cardápio fixo. Temos o sanduíche de pernil, que se tornou um clássico da Casinha, mas a cada edição, oferecemos um tira-gosto novo”, ela detalha.
Nomes conhecidos da cena musical belo-horizontina, como Sérgio Pererê e Maurício Tizumba, já participaram do evento. Para Manu, o Samba d’Casa é uma oportunidade de agregar pessoas, tanto iniciantes quanto experientes, em um espaço de acolhimento e celebração.
“Por se tratar de um evento na rua e por querermos manter a essência do samba de roda, o músico e o cantor que chegam na nossa Casinha [como a roda é carinhosamente chamada] pode e deve tocar e cantar”, explica a cantora.