Cultura, Variedades

Sou BH Talks é palco de uma conversa pra lá de especial sobre Teatro

Na edição, Pati Lisboa conduziu um bate-papo cheio de emoção e repercutiu sobre os bastidores dessa arte tão essencial


Créditos da imagem: Jonas Petrovas/ shutterstock

Redação

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08/09/20 às 18:11
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O
Teatro é uma potente arte e representa a cultura e a sociedade em suas formas
mais expressivas e dinâmicas, e, claro, sempre mesclando delicadeza e muita
emoção. E foi justamente pensando na importância desse gênero artístico e na
representatividade das artes cênicas no cenário belorizontino, que o Sou BH
convidou artistas de peso, que falaram sobre as maravilhas e as dificuldades de
se fazer Teatro em nosso estado.

 

Para
esse debate cheio de boas histórias e compartilhamento de experiências, estavam presentes o ator e humorista Carlos Nunes, dono de uma
carreira com um pouco mais de 40 anos de brilhantismo; Lydia Del Picchia,
atriz, bailarina, coreógrafa, cantora, diretora e representante do Grupo
Galpão; e Neise Neves, atriz, cantora, preparadora de elenco e integrante da
Cia Pierrot Lunar.

 

De
início, os convidados refletiram sobre como foi o start para as suas carreiras no mundo da arte. Lydia, nascida em
uma família de artistas, contou que tudo começou na dança; já Neise, comentou que
a sua história no teatro começou quando ganhou seu primeiro violão; Carlinhos, sempre bem humorado, dividiu que sempre soube que seria
ator, e o seu primeiro papel nos palcos foi quando ainda era bebê e representou
Jesus.

 

A arte de fazer Teatro

 

O
bate-papo contornou todas as belezas de se trabalhar com arte, de exercer um
ofício tão magnífico, mas também se aprofundou nas dificuldades da profissão e
em como o teatro não é tão glamoroso como pensa o grande público. Neise citou que
por trás da peça representada perfeitamente nos palcos, existe toda uma equipe
que cuida de todos os detalhes para que o espetáculo aconteça. “É uma cadeia
imensa que é movimentada com o Teatro, e, às vezes, as pessoas não têm essa
dimensão. A quarta parede não tem ideia de todo esse processo. E nós,
generosamente, contamos com o apoio de amigos para ajudar a gente a perceber o
que funciona e o que não funciona”, completou.

Lydia,
que já tem uma carreira consolidada no Grupo Galpão, destacou a importância de
se profissionalizar e estudar teatro, e ainda repercutiu a importância e as delícias
de ser professora dessa arte. “Você ser um bom ator, você ser um bom dançarino, não faz de você um bom professor. São linguagens e lugares complementares. Mas,
um bom professor é aquele que mais do que o método, consegue compartilhar suas experiências. Ser professor não é só compartilhar, é abrir um canal de
troca”, finalizou.

Carlinhos,
quando questionando sobre quando tomou dimensão de seus talentos e de sua
potência, deu uma resposta geniosa e sensível. “O sucesso é ser feliz… Sou
bem-sucedido porque olho para trás e digo que fiz que o nasci para fazer. Durante
40 anos eu fiz aquilo que eu quis fazer. Eu montei os espetáculos que eu quis
montar, eu fiz as peças que eu quis fazer, então, isso é sucesso, é ser
feliz… Um dia eu apresentei no Palácio das Artes com a minha mãe na plateia,
e eu queria ser esse motivo de orgulho para a minha mãe”, comentou o ator.

Com um tom bastante
alegre e convidativo, a conversa foi recheada de bons momentos e muitos relatos
emocionantes e inspiradores. Confira o programa completo:

Sou BH
Talks

Desenvolvido
para gerar conteúdo de qualidade, a Claro apresenta o Sou BH Talks, uma opção
leve e inteligente para que o público interaja e se informe. Temas diversos,
são abordados: desde empreendedorismo a cinema, além de pocket shows com
artistas importantes do cenário nacional e local. Após o grande sucesso das
primeiras temporadas, a equipe do Sou BH repete o formato do projeto, no mês de
agosto, com mais assuntos e lives inteligentes no mundo virtual. Siga as redes
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