Economia

Black Friday 2020 poderá injetar R$2,01 bilhões na economia da capital mineira

Os números são resultados de uma pesquisa feita pelo CDL/BH, que aponta que 48,2% dos empresários entrevistados já estão se programando para a data


Créditos da imagem: ESB Professional/ shutterstock

Redação Sou BH

|
09/11/20 às 16:34
compartilhe

A
Black Friday 2020, realizada no próximo dia 27, será de desafios para os comerciantes
que tentam se recuperar de um longo período de lojas fechadas e também se
adaptar aos novos hábitos dos consumidores. O presidente em exercício da Câmara
de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), José Angelo de Melo, está
otimista, pois ele cita que os
lojistas já estão se preparando para a data.

 

Empresários já se planejam para a
data

Realizada
entre os dias 9 e 15 de outubro, a pesquisa da CDL/BH apontou que 48,2% dos
empresários entrevistados já estão se programando para a Black Friday. Apenas
8% ainda não iniciaram nenhum planejamento. Entre as estratégias adotadas para
alavancar as vendas estão a concessão de descontos atrativos/redução do preço
(84,1%); divulgação dos produtos (65,1%); flexibilidade ou facilidade de
pagamento (49,2%) e promoções (34,1%).

As
mídias sociais reforçam o seu alcance nesta edição da Black Friday. Segundo
96,8% dos lojistas entrevistados, o Instagram será o principal canal de
divulgação; 60,3% vão usar o Facebook e 9,5%, o Whatsapp. Outros mecanismos de
propaganda também foram citados pelos entrevistados, como decoração da loja
(5,6%), site (4,8%), decoração da vitrine (4%), televisão (2,4%), panfletagem
(1,6%) e carro de som (0,8%).

 

Consumidores animados e cautelosos

Na
pesquisa realizada com os consumidores de Belo Horizonte, 54,8% dos
entrevistados afirmaram que pretendem comprar na Black Friday. Em comparação a
2019, houve um aumento de 9,6%, quando 45,2% revelaram que tinham intenção de
compra. A expectativa dos consumidores em relação aos descontos desta edição
está positiva: 49,3% acreditam que haverá melhores descontos que em 2019; 20,8%
acham que será pior; 18,5% regular; 7,4% muito melhor e 4,1% muito pior. 
Os clientes esperam um desconto médio de 42,3% nos produtos.

Os
eletrodomésticos lideram o ranking de produtos mais desejados para este ano,
sendo o objetivo de compra de 59,7% dos entrevistados. Em seguida aparecem as
roupas (19,9% das respostas), cosméticos e perfumes (18,1%) e smartphones
(15,4%). “Como os produtos desejados na Black Friday são de maior valor
agregado, o tíquete médio esperado é de  R$ 1.275,37”, revela o presidente
em exercício da CDL/BH.