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Prefeitura promete fim da dívida com a saúde e pagamento de R$ 67 milhões para 2018

Em decorrência da quitação dos débitos, Alexandre Kalil ainda prevê contratação de médicos



Créditos da imagem: Amira Hissa/ PBH
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Redação Sou BH
13/11/17 às 19:05
Atualizado em 01/02/19 às 19:12


Amira Hissa/ PBH

A Prefeitura de Belo Horizonte vai quitar integralmente débitos em atraso da área da Saúde, no valor de R$ 67.025.727,63. É o que prometeu o prefeito Alexandre Kalil (PHS) em anúncio feito nesta segunda-feira (13) na sede da PBH junto com os secretários da Fazenda, Fuad Jorge Noman Filho, e da Saúde, Jackson Machado Pinto. 

De acordo com a prefeitura, a adoção dessas medidas só foi possível por causa da economia de recursos resultante dos ajustes para a contenção de despesas, como a reforma administrativa e a renegociação de contratos, além de melhorias na arrecadação implantadas pela PBH desde o início do ano
(confira na tabela abaixo)


Hoje, como resultado dessas ações, o município está em dia com o pagamento dos salários dos servidores e com os pagamentos dos valores devidos aos prestadores de serviços e fornecedores das demais áreas administração municipal.  

Débitos 

Desde o início deste ano, a prefeitura já regularizou R$ 199.794.028,65 referentes às dívidas da Saúde nos exercícios de 2014, 2015 e 2016. Segundo o secretário de Fazenda, o valor remanescente, de R$ 67.025.727,63, será quitado a partir de agora, por meio do Plano de Regularização/Quitação das dívidas remanescentes na área da saúde anunciado hoje (veja quadro abaixo). Na área de Obras, a dívida de R$ 52 milhões já foi integralmente paga.


“Quando chegamos à prefeitura, encontramos uma situação de dívidas significativas da administração. Em novembro e dezembro, vamos quitar entre 30% e 40% dessa dívida. E no primeiro trimestre de 2018, vamos pagar o total da dívida”, informou o secretário Fuad Noman. 

De acordo com o secretário de Saúde, a quitação da dívida vai resultar na melhoria do atendimento à população, uma vez que o fornecimento de medicamentos e insumos vai ser normalizado, com a possibilidade também da contratação de mais profissionais de saúde. “Nós não vamos precisar cortar pessoal para o pagamento desses R$ 67 milhões. Pelo contrário, em breve devemos contratar médicos, principalmente, para cobrir as UPAs, pois entendemos que sempre precisamos de mais profissionais para prestar o atendimento”, salientou. 

Com PBH