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Quanto custa o gás de cozinha em BH

Preço do botijão chega a ter variação de até 45% na capital



Créditos da imagem: Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
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Gás de cozinha pode chegar a custar R$ 105 em Belo Horizonte. O botijão mais barato encontrado na cidade custa R$ 71,99
Redação Sou BH
23/02/21 às 12:18
Atualizado em 23/02/21 às 12:18

De uso imprescindível na maioria das cozinhas de Belo Horizonte, o gás de cozinha (GLP) vem sofrendo sucessivas altas nos preços nos últimos meses. De acordo com a última pesquisa do site Mercado Mineiro, o valor do botijão de 13 kg, o mais comum, pode chegar a R$ 105. O mais barato encontrado na cidade custa R$ 71,99 e precisa ser comprado na portaria do estabelecimento e levado para a residência pelo próprio consumidor.

De acordo com Feliciano Abreu, do Mercado Mineiro, o preço médio do gás de cozinha “aumentou muito nos últimos 12 meses”. “O botijão de 13 kg, que custava em média em fevereiro de 2020 o valor de R$ 77,73, passou para R$ 87,18, um aumento de 12.16%, quando entregue na própria região. Já o botijão de 13 kg quando se busca, custava R$ 71,36 subiu para R $80,28, um aumento de 12.49%”, explica.

Já o cilindro de 45 kg, que tinha preço médio de R$ 329,38, em fevereiro de 2020, passou para R$ 349,09 — um aumento de 5,98% quando entregue na própria região. Quando buscado na portaria, o cilindro de 45 kg, que custava em média R$ 307,79, passou para R$ 332,93, um aumento de 8,17% ou R$ 25.14.

Gás de cozinha subiu mais que o dobro da inflação em 2020

Depois da inflação dos alimentos, no segundo semestre, o brasileiro enfrentou uma nova pressão sobre os preços no fim de 2020. O gás de cozinha encerrou o ano passado com alta de 9,24%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Isso representa mais que o dobro da inflação de 4,52% registrada no ano passado.

Em vigor desde 2019, a política atual de preços do gás de cozinha prevê reajustes sem periodicidade definida. O preço está atrelado a dois componentes: dólar e cotação internacional do petróleo. Em 2017, o botijão inicialmente foi reajustado mensalmente, mas passou a ter o preço revisado a cada três meses, numa política que vigorou até o fim de 2018.