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UFMG sobe 23 posições no ranking que avalia universidades de países emergentes

Instituição se destacou nos indicadores de Citações, Pesquisa e Internacionalização



Créditos da imagem: Foca Lisboa/UFMG
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Redação Sou BH
17/01/19 às 13:24
Atualizado em 01/02/19 às 19:01

A UFMG está entre as seis instituições de ensino superior do Brasil mais bem colocadas no ranking de universidades de países emergentes da edição 2019 do Times Higher Education (THE) Emerging Economies University Rankings. A classificação avaliou 442 universidades de 43 países considerados como “emergentes avançados”, “emergentes secundários” ou “de fronteira”.

Em comparação com a última edição, a UFMG subiu 23 posições no ranking ocupando o 127º lugar. O grupo das seis primeiras colocadas do Brasil é formado pelas seguintes instituições: Universidade de São Paulo (USP), a Universidade de Campinas (Unicamp), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e UFMG.

Veja a lista completa das universidades!

“Levantamentos como esse demonstram a importância da universidade pública na produção de conhecimento e na representação do nosso país”, observa a reitora Sandra Regina Goulart Almeida. Segundo a reitora, eventuais quedas ou mudanças de posições nos rankings ocorrem naturalmente devido à alta competitividade, pois há mais instituições concorrendo, especialmente as chinesas. “O investimento é fundamental, pois é aqui, nas universidades públicas, que se faz pesquisa de ponta e educação de qualidade, cujo impacto na sociedade não é alcançado pelas medidas adotadas pelos rankings”, ressalta Sandra Almeida.

Critérios

O Emerging Economies University Rankings considera os seguintes indicadores: Citações, Pesquisa – que mensura investimento em produção científica e produtividade –, Ensino e Internacionalização. Em mensagem à UFMG, a editora do THE, Ellie Bothwell, elogiou o desempenho da Universidade em um cenário em que 17 das 36 universidades brasileiras, incluindo as duas mais bem colocadas, caíram de posição. “A ascensão da UFMG demonstra ser muito consistente em cada critério analisado, pois melhorou sua performance nos indicadores Citações, Pesquisa e Internacionalização, na comparação com 2018, e manteve-se estável em Ensino. Isso indica um cenário promissor para os anos que se avizinham”, analisa a editora. 

Reputação e internacionalização 

De acordo com o diretor de Relações Internacionais, Aziz Saliba, a classificação alcançada pela UFMG deve-se basicamente a dois fatores: reputação acadêmica e número de professores internacionais.

“Esse resultado mostra que houve uma evolução nos números da pesquisa da UFMG, ou seja, que ela está sendo mais reconhecida e mais citada. Com relação ao outro indicador, constatamos que a UFMG tem 156 professores internacionais, o que equivale a 4,3% do corpo docente”, comenta o diretor da DRI. Nesse total, não estão contabilizados docentes estrangeiros que atuam em cátedras bilaterais e como co-orientadores em programas de cotutela.

Com UFMG