FecharX

Cervejaria Backer volta a vender a cerveja Capitão Senra

Comercialização estava proibida após vir à tona a contaminação por dietilenoglicol de cervejas da marca, que resultou em 10 mortes



Créditos da imagem: Divulgação Cervejaria Backer
Main capit%c3%a3o senra divulga%c3%a7%c3%a3o backer
Desde novembro do ano passado, a empresa estava proibida de comercializar o produto sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Em 22 de abril, a 2ª Vara Criminal de Belo Horizonte revogou a medida
Redação Sou BH
12/05/21 às 10:31
Atualizado em 12/05/21 às 10:32

A cervejaria Backer anunciou, por meio das suas redes sociais, que vai voltar a comercializar uma das suas cervejas: a Capitão Senra. 

"A Cervejaria Três Lobos Ltda. tem pautado sua atuação na estrita observância das normas e no cumprimento das decisões administrativas e judiciais. Nesse sentido, voltará a comercializar a cerveja Capitão Senra, iniciativa fundamental para a manutenção do emprego de seus colaboradores e para honrar seus compromissos", postou na rede social. 

Desde novembro do ano passado, a empresa estava proibida de comercializar o produto sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Em 22 de abril, a 2ª Vara Criminal de Belo Horizonte revogou a medida.

De acordo com a decisão judicial, a comercialização da Capitão Senra visa "a constituição de fundo para pagamento das despesas emergenciais dos beneficiários da ação civil pública". Se referindo às vítimas da intoxicação pela cerveja. Ao todo, 10 pessoas morreram e 16 tiveram lesões graves, em 2019, após vir à tona a contaminação das cervejas da marca por dietilenoglicol. O caso começou a ser investigado em janeiro do ano passado.

Em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que a Cervejaria Backer permanece interditada. De acordo com a pasta, até o momento, a empresa não atendeu as exigências feitas para garantir a segurança dos produtos. "Desta forma, qualquer manipulação de bebidas na Backer (produção, padronização, envase) continua proibida".

O Mapa ressaltou, no entanto, que a contratação de uma empresa terceira, registrada no ministério, para a produção das receitas da Backer é permitida e que está "ciente da terceirização de marca".