Preparo leva costelinha de porco, que pode ser substituída por frango, linguiça, legumes variados ou até mesmo um ovo
A canjiquinha é velha amiga dos mineiros. Em outras regiões do país, também é conhecida por quirera de milho ou péla égua. Mas a essência é a mesma: milho triturado grosseiramente até se esfarelar. Em Belo Horizonte, o acompanhamento mais tradicional é a costelinha de porco, como ensina a chef Ju Duarte, da Cozinha Santo Antônio, com a receita “Canjiquinha de milho criolo com costelinha”. Quem quiser pode escolher o acompanhamento que bem entender: frango, linguiça, galetinho de pele crocante, legumes variados ou até mesmo um ovo.
“Canjiquinha de milho criolo com costelinha”
Ingredientes:
Preparo:
Dourar a cebola, o alho e o tomate. Acrescentar a canjiquinha e envolver. Acrescentar o fundo escolhido e deizar cozinhar até ficar ao dente. Finalizar com a manteiga e o queijo.
A chef Ju Duarte
Juliana é uma cozinheira, historiadora e pesquisadora da história da gastronomia mineira. Mas antes disso tudo trabalhava na publicidade enquanto paralelamente estudava gastronomia e vendia seu disputado paté na Feira Fresca. Do seu jeito, vem fazendo comida com história e afeto, transformando algo aparentemente banal em “extraordinário”. Comida que valoriza a cultura alimentar mineira e que faz bem para o corpo e para a alma. Ela comanda a Cozinha Santo Antônio, em BH, que fica em uma esquina charmosa, em um dos bairros mais tradicionais da cidade. A Cozinha Santo Antônio chama atenção logo de cara pela arquitetura. Ao mesmo tempo mineira e cosmopolita, com garimpos e peças de design e uma imponente e acolhedora cozinha aberta. A Cozinha Santo Antônio tem por principio o respeito à sazonalidade dos ingredientes, por isso o cardápio muda de acordo com o que se tem de mais fresco e gostoso para cozinhar. Os insumos são orgânicos, de origem e chegam através de pequenos produtores.