Vinhos orgânicos ganham o paladar dos brasileiros
Com a tendência de consumo agrícola mais consciente e sustentável, a bebida tem despertado curiosidade nos amantes de vinho
O Brasil vem entrando em uma nova onda de consumo de vinhos, mais consciente e sustentável. Trata-se da venda de vinhos orgânicos/naturais, tendência já bastante consolidada na Europa e EUA.
Segundo Bruna Martins, da Gira Vinho, bar e loja de vinhos, com foco em rótulos naturais, orgânicos e biodinâmicos, este “é um movimento mundial de resgate de técnicas tradicionais, de produções mais “naturais”, com menos intervenções, menos agrotóxicos e por isso mais diversa, mais experimental”, explica.
Mas você sabe qual a diferença entre os vinhos convencionais e os naturais? Por conta de uma longa lista de aditivos, os vinhos mais comuns do mercado são padronizados. Numa analogia bem mineira, é como comparar o queijo padrão, industrializado, como os queijos artesanais produzidos com leite cru. E é justamente por isso que os vinhos naturais têm conquistado o paladar dos brasileiros.
O nosso país já produz ótimos rótulos, como o Boroto, um vinho elaborado no RS com o cuidado e metodologia de mínimas intervenções. Rústico, não filtrado e com uma acidez e azedume de fermentação natural marcantes. Um vinho especial e único para paladares que arriscam novidades.
Já o Vivente Pet Nat Rosé, é um pét-nat natural com método de produção ancestral, vinificado e engarrafado sem aditivos e sem filtragem. Uvas fermentadas espontaneamente, colhidas manualmente nos vinhedos da Serra Gaúcha. Fresco, leve, mineral e cítrico, uma explosão de sabores.